Mario Vargas Llosa: posicionando-se do "entremeio" como espaço colonial de crítica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v15e22020305-315

Palavras-chave:

Colonialidad, globalización, poder

Resumo

Este trabalho investiga a posição que o escritor realmente tem em relação à sua própria realidade. Para demonstrar essa premissa, adoto Mario Vargas Llosa como uma referência indispensável. Ele se manifesta criticamente do “entremeio”, um conceito sociológico desenvolvido pelo teórico pós-colonial Homi Bhabha, que alude à posição globalizadora e preferencial, assumida pelas condições de fatores econômicos, mercantis, coloniais e hegemônicos. Quando essa variante prevalece, é questionável o valor confiável dado à arte, uma vez que não corresponde necessariamente à cultura nem é orientado a consolidar uma nação ou uma biografia nacional, como Antonio Gramsci o entende nos Cadernos do Cárcere. Consequentemente, romances como Batismo de Fogo, Conversa na Catedral ou O Sonho do Celta expressam uma crítica ao sistema, mas sua abordagem será convencionalmente adaptada ao contexto contemporâneo e a uma situação oportuna.

Biografia do Autor

  • Jesús Miguel Delgado Del Aguila, Universidad Nacional Mayor de San Marcos (UNMSM), Lima-Perú
    Licenciado en Literatura por la Universidad Nacional Mayor de San Marcos (UNMSM). Lima, Perú. Egresado de la Maestría en Literatura Peruana y Latinoamericana con mención en Estudios Culturales y el Doctorado en Literatura Peruana y Latinoamericana por la misma institución. Orcid: 0000-0002-2633-8101. Correo electrónico: [email protected]

Publicado

2020-12-18

Edição

Seção

Artigos