A perda da experiência de si na infância no cenário neoliberalista: o ritmo do desamparo social
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v14e1201957-70Palavras-chave:
Neoliberalismo, experiência, infância, excesso pulsional, desamparoResumo
A racionalidade neoliberal tem o mercado como regulador soberano da vida, uma necessidade da história que implicou aos homens e às instituições se adaptarem a uma nova normativa subjetiva, capitalista e fragmentária, que encurta tempo e espaço e vem cindir, não somente com os laços sociais imprescindíveis aos sujeitos, como também com suas experiências singulares. A agitação neoliberal e o sujeito social centrado em si mesmo parecem surgir como defesas contra as metamorfoses do sujeito psíquico e seu excesso pulsional. A partir deste cenário, pretende-se repensar a travessia da infância contemporânea, aqui concebida enquanto experiência subjetiva, e articulá-la ao desamparo e ao laço social atual.Downloads
Publicado
2019-07-08
Edição
Seção
Dossiê: Sujeito do inconsciente / Sujeito da cultura
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