Vozes na sanzala (kahitu), de Uanhenga Xitu, e Quantas madrugadas tem a noite, de Ondjaki: expressões literárias de uma sociedade em mudança

Autores

  • Edelson Santana de Almeida
  • Marilúcia Mendes Ramos

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v6e22011469-484

Palavras-chave:

Literatura africana, Narrativa angolana, Colonialismo, Uanhenga Xitu, Ondjaki

Resumo

Objetiva-se analisar dois momentos distintos da produção literária de Angola: o primeiro, da literatura de resistência de Uanhenga Xitu, com base na leitura da narrativa Vozes na sanzala (Kahitu) (1984), por meio da qual serão apresentadas considerações sobre a constituição da personagem Kahitu e suas implicações com a representação do ambiente angolano ainda em período colonial; o segundo, volta-se à escrita que retrata o quotidiano contemporâneo de Luanda em Quantas madrugadas tem a noite (2004), de Ondjaki, que permitirá a sondagem de elementos constituintes da narrativa, além de observações acerca do contexto de produção. Serão destacados, assim, os processos de mudanças pelos quais passou a sociedade angolana, retratados tanto em um contexto de colonialismo, quanto no período pós-colonialista, que aparece representado na narrativa contemporânea escolhida.

Biografia do Autor

  • Edelson Santana de Almeida
    Mestrando em Estudos Literários do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás.
  • Marilúcia Mendes Ramos
    Professora Associada da Universidade Federal de Goiás. Doutora em Letras (Estudos Comparados de Literatura de Língua Portuguesa) pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

2011-12-21