Infância destruída: as bestas e o ano zero da civilização
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v13e22018205-217Palavras-chave:
beasts of no nation, germania anno zero, cinema, infânciaResumo
O presente artigo tem como finalidade propor algumas análises a respeito dos filmes Beasts of no nation e Germania anno zero. Utiliza-se de alguns conceitos desenvolvidos pelo filósofo Giorgio Agamben como chave de leitura dos filmes. Também indica, a partir das colocações de Susan Buck-Morss, a pertinência do cinema não apenas como meio de análise das conjunturas históricas contemporâneas, mas como via de acesso alegórica a determinadas categorias que constituem a dimensão da política contemporânea. Por fim, a partir das análises dos filmes, aponta como a questão da infância (entendida também como infância da humanidade) parece ser fundamental para pensar a inextricável conexão entre civilização e barbárie.
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Publicado
2018-12-17
Edição
Seção
Dossiê “descolonizações: nas artes e entre culturas”
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