Infância destruída: as bestas e o ano zero da civilização

Autores

  • Vinícius Honesko Universidade Federal do Paraná
  • Alice Freyesleben Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v13e22018205-217

Palavras-chave:

beasts of no nation, germania anno zero, cinema, infância

Resumo

 O presente artigo tem como finalidade propor algumas análises a respeito dos filmes Beasts of no nation e Germania anno zero. Utiliza-se de alguns conceitos desenvolvidos pelo filósofo Giorgio Agamben como chave de leitura dos filmes. Também indica, a partir das colocações de Susan Buck-Morss, a pertinência do cinema não apenas como meio de análise das conjunturas históricas contemporâneas, mas como via de acesso alegórica a determinadas categorias que constituem a dimensão da política contemporânea. Por fim, a partir das análises dos filmes, aponta como a questão da infância (entendida também como infância da humanidade) parece ser fundamental para pensar a inextricável conexão entre civilização e barbárie.

Biografia do Autor

  • Vinícius Honesko, Universidade Federal do Paraná
    Professor do departamento de História da Universidade Federal do Paraná
  • Alice Freyesleben, Universidade Federal do Paraná
    Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História da UFPR

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Publicado

2018-12-17

Edição

Seção

Dossiê “descolonizações: nas artes e entre culturas”