A presença do repórter e os 3 mil jornalistas que viram a guerra do Iraque nas bordas do conflito

Autores

  • Vanessa Lehmkuhl Pedro

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v12e22017233-248

Palavras-chave:

Guerra. Jornalismo. Narrativa. Iraque. Cobertura de guerra

Resumo

Este artigo analisa a presença do repórter na cobertura dos conflitos armados, especialmente durante a Guerra do Iraque, de 2003, o potencial de transformação do narrador e da narrativa a partir dessa experiência, a cobertura a partir da periferia da guerra, o uso de tecnologia como tema e instrumento da cobertura. A análise parte do documentário War feels like war, do espanhol Esteban Uyarra, e analisa essas questões a partir de Benjamin, Agamben, Foucault, Martin-Barbero, Hoskins e Chomsky. O texto segue um grupo de jornalistas que cobriu a Guerra do Iraque como ‘unilaterais’ e estiveram mais de três mil deles nas bordas do conflito, no Kuwait, revelando o jornalismo como narrativas, suas possibilidades e potencialidades.

Biografia do Autor

  • Vanessa Lehmkuhl Pedro
    Doutora em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e professora de Jornalismo da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Esta reflexão faz parte da tese de doutorado da autora, defendida na UFSC em 2007, chamada Direto da guerra: uma análise da Guerra do Iraque no jornal Folha de S. Paulo.

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Publicado

2017-12-19

Edição

Seção

Dossiê: A Guerra