Miró e a iminência do não-poder

Autores

  • Raúl Antelo

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v11e22016187-192

Palavras-chave:

Joan Miró, Carl Einstein, Contemporaneidade e primitivism

Resumo

O artigo rearma os ensaios de Carl Einstein a respeito de Joan Miró. Dessa maneira, se destaca a tentativa do autor de Negerplastik de precisar uma mitologia atual, viva, fundada em aspectos temáticos e formais do cubismo, contribuindo assim para uma expressão figurativa daquelas forças da ação criativa que irrompem, ora a partir das camadas espirituais arcaicas, ora daquilo que esteve sepulto até o presente. A alucinação, a metamorfose, o primitivismo são, assim, princípios estéticos capitais, com os quais Einstein delineia um Miró de uma simplicidade pré-histórica que nos conduziria a uma contemporaneidade cada vez mais arcaica.

Biografia do Autor

  • Raúl Antelo
    Doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo. Professor titular de Literatura Brasileira na Universidade Federal de Santa Catarina

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Publicado

2016-12-15

Edição

Seção

Dossiê: Miró, poesia (e/é) pintura