A representação da realidade em “O Pintor de Retratos” e “A Margem Imóvel do Rio”, de Luiz Antonio de Assis Brasil

Autores

  • Fabio Augusto Steyer

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v11e12016135-144

Palavras-chave:

Literatura, Representação, Realidade

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar dois livros do escritor gaúcho Luiz Antonio de Assis Brasil cujo objetivo principal é discutir a representação da realidade em diferentes linguagens. “O Pintor de Retratos” (2001) trata do debate entre fotografia e pintura como instrumentos de captação “objetiva” da realidade, a partir de um enredo que se passa no final do século XIX. Em “A Margem Imóvel do Rio” (2004) o problema da representação da realidade volta-se para a Literatura e a História. Também ambientado no final do século XIX, narra a história do cronista oficial da corte de D. Pedro II, que viaja ao Rio Grande do Sul em busca de Francisco da Silva, a quem o imperador teria prometido um título nobiliárquico. Além das temáticas de cada livro, a idéia deste estudo é discutir também as próprias obras literárias do autor como produtoras de sentido(s) para a construção de uma determinada visão sobre a representação das realidades abordadas.

Biografia do Autor

  • Fabio Augusto Steyer
    Doutor em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor adjunto da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

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Publicado

2016-07-13

Edição

Seção

Artigos