Elena, de Petra Costa, o sensorium na corporificação de uma elegia

Autores

  • Daiany Ferreira Dantas

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v11e1201697-111

Palavras-chave:

Cinema de mulheres, Sensorium, Corpo vivido

Resumo

O presente artigo analisa o filme Elena (2013), da cineasta Petra Costa, tomando os seus aspectos memorialistas a partir do paradigma do corpo vivido, presente nos estudos de Sobchack (1991) e Marks (2000, 2002). A perspectiva fenomenológica destas autoras, que entende o cinema como um campo onde os corpos tanto resultam quanto partilham da memória corporal, compreendem a experiência da espectatorialidade fílmica como uma possibilidade articulada pelo sensorium, capacidade cognitiva de interpretação das sensações. Deste modo, também consideram a experiência subjetiva de quem realiza o filme como algo que interfere na percepção da obra. Observamos de que forma a presença do corpo, material e sensorial, nos permite uma análise que considere aspectos de autoria fílmica.

Biografia do Autor

  • Daiany Ferreira Dantas
    Doutora em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco. Professora do Departamento de Comunicação Social pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

Downloads

Publicado

2016-07-13

Edição

Seção

Artigos