Leminski em jogo: nomeações e deslocamentos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v10e22015223-232

Palavras-chave:

Poesia, Vídeo, Escritura, Jogo, Linguagem

Resumo

Esse artigo descreve algumas cenas de nomeação de Paulo Leminski, com o intuito de analisar como se dá a inscrição do nome próprio. Para tanto destaco nomeações realizadas nos poemas e textos escritos por Leminski; algumas feitas pela crítica; e dedico especial atenção à realizada pelo vídeo Meu nome é Paulo Leminski, de Cézar Migliorin. A proposta é considerar essas nomeações como trabalhos de linguagem que têm como efeito devolver intensidade ou não, encenando a consagração ou a rasura do nome (e do corpus a ele relacionado). Para isso, interessa aqui suspender a separação entre as instâncias da crítica, da literatura, do cinema e do vídeo, para considerá-las como práticas de escrita em sentido amplo, como propôs Roland Barthes.

Biografia do Autor

  • Elisa Helena Tonon, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)
    Doutora em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora de Literatura do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Desenvolve pesquisa relacionada aos temas poesia brasileira, literatura contemporânea, subjetividade, literatura e ensino.

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Publicado

2015-12-17

Edição

Seção

Dossiê: Nas redes da cultura: literaturas, mídias, afetos