É TUDO VERDADE! TESTEMUNHO E EXPERIÊNCIA EM O PRISIONEIRO DA GRADE DE FERRO (AUTORRETRATOS)

Autores

  • Nilcéia Valdati Universidade Estadual do Centro-Oeste

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v10e12015109-118

Resumo

Como a tentativa de biografar-autobiografar-testemunhar a experiência do confim prisional produz indagações sobre as formas de ler, narrar, montar? A questão surge a partir da constatação de um fenômeno cada vez mais evidente nos últimos anos, a existência de uma grande quantidade de produções, cinematográficas, literárias, que têm como foco contar a experiência do cárcere. Um exemplo disso é o filme O prisioneiro da grade de ferro (autorretratos), de 2003, dirigido por Paulo Sacramento, que, através de um experimento cinematográfico, o de colocar nas mãos dos detentos uma câmera filmadora, procura documentar a rotina dos últimos meses do-no Carandiru. O que nos interessa aqui, percorrendo a esteira benjaminiana, é perceber como esse tipo de produção coloca lado a lado as categorias experiência e testemunho; como, em certo sentido, a experiência enquanto experimento toca o testemunho. 

Biografia do Autor

  • Nilcéia Valdati, Universidade Estadual do Centro-Oeste

    Doutora em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora de Literatura Brasileira na Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). 

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Publicado

2015-07-22

Edição

Seção

Artigos