DA VIDA RASGADA: IMAGENS E REPRESENTAÇÕES SOBRE O NEGRO NO FILME MADAME SATÃ

Autores

  • Ari Lima Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v10e1201597-108

Resumo

O filme Madame Satã, de Karim Aïnouz, transcorre nos anos 1930, período em que o Estado brasileiro, as elites e até mesmo o cidadão comum – homem ou mulher, pobre ou abastado, negro, branco ou mestiço - se engajaram num esforço de modernização das instituições, das artes, dos gostos e das atitudes. Este artigo tratará de duas questões fundamentais suscitadas em relação ao negro e à cultura negro-africana no Brasil. A primeira delas diz respeito à permanência de imagens e representações pré-modernas sobre o negro que configuraram o ideal de modernidade no Brasil. A segunda diz respeito às atitudes dos negros no sentido da adesão e reinterpretação de um projeto das elites de modernização da sociedade brasileira que previa o negro e a cultura negro-africana como objeto e matéria-prima. 

Biografia do Autor

  • Ari Lima, Universidade do Estado da Bahia

    Doutor em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UNB). Professor do Programa de Pós- Graduação em Crítica Cultural da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). 

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Publicado

2015-07-22

Edição

Seção

Artigos