A NUDEZ DO SOM E DA FACE: O PORNÔ VANGUARDA DE BEAUTIFUL AGONY
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v9e22014215-226Palavras-chave:
Beautiful Agony, Pornografia, Erotismo, VanguardaResumo
O artigo propõe uma discussão acerca da série de vídeos eróticos/pornôs Beautiful Agony (www.beautifulagony.com), que exibe headshots de homens e mulheres se masturbando. Ao comparar a estrutura narrativa da série com a obra de vanguarda Blowjob, de Andy Warhol, a pesquisa observa a presença de elementos eróticos e artísticos diluídos no pornográfico, tornando limitadoras definições fixas dos conceitos e dos conteúdos. Em Beautiful Agony, o som e as expressões faciais cumprem aquilo que Linda Williams chama de princípio de máxima visibilidade, elemento constitutivo da pornografia. É vanguardista por propor uma erótica que distende noções e práticas comuns ao gênero, com conteúdo amador e estética e enquadramento conceituais, em uma proposta mais intimista que performática.
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