“Não posso mais: eu quero é viver na orgia”: malandragem feminina e rejeição do trabalho em sambas das décadas de 1930 e 40
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v9e1201457-69Palavras-chave:
Samba, Malandragem, Personagens, Trabalho. FamíliaResumo
No fim da década de 1920, sambistas do bairro do Estácio de Sá (Rio de Janeiro) impõem uma nova modalidade de samba, cadenciado para os desfiles de blocos e para o carnaval de rua. Dessa geração descendem os sambistas das décadas seguintes, encontrando no Rádio um importante veículo de difusão cultural que ajudaria na “consolidação” do samba como elemento de nacionalidade e na emergência de grandes compositores como Noel Rosa, Ataulfo Alves e Wilson Batista. O objetivo deste artigo é examinar, a partir de algumas letras de sambas das décadas de 1930 e 40 – tendo como ponto de partida a canção “Oh, Seu Oscar!” (1940), de Wilson Batista e Ataulfo Alves –, a oposição entre mundo regular e ordeiro (no qual se incluem a constituição da família e o trabalho honesto) e o universo da malandragem, dando destaque à tópica da “mulher da orgia”.Downloads
Publicado
2014-08-12
Edição
Seção
Dossiê: Música Popular Brasileira
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