Matizes da cordialidade: a correspondência de escritores e inflexões dos debates no modernismo brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v8e22013353-369Palavras-chave:
Gilberto Freyre, Manuel Bandeira, Correspondências, Modernismo, EpistolografiaResumo
Este artigo tem como objetivo discutir a possibilidade de se lerem as cartas inéditas trocadas entre os escritores Gilberto Freyre e Manuel Bandeira tomando por base o conceito de “cordialidade”, tal como formulado pelo sociólogo em seu livro Sobrados e mucambos (1936). Cordialidade e epistolografia parecem articular-se na medida em que reforçam a aproximação entre elementos contrastantes, por meio de uma linguagem informal, relacional e ligada à vida cotidiana, a qual, por sua vez, se torna uma indiscutível pauta modernista, sobretudo a partir do final da década de 1920. Desse modo, faremos considerações sobre uma espécie de predisposição cordial no modernismo brasileiro a partir de informações sub-reptícias presentes na própria forma epistolográfica e em outros documentos dos arquivos dos escritores.Downloads
Publicado
2013-12-01
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Artigos
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