POESIA E IMAGEM EM "QUANDO É SILÊNCIO"
DOI:
https://doi.org/10.59306/rcc.v18e12023197-205Palavras-chave:
Fotografia, Obra de arte, Metaforização, Imbricação Material, Análise do DiscursoResumo
Este artigo tematiza a relação discursiva e material do processo artístico da artista Angela Moraes Souza, tendo em vista a sua proposta de pintar a partir de fotografias. Partimos das considerações de Benjamin (2012), que nos alerta para o que ele chama de “perda da aura” de uma obra de arte quando ela passa a ser reproduzida mecanicamente por fotografias. Para compreendermos alguns sentidos desse processo artístico e das obras dele que dele se originam, abordamos a presença ausência da fotografia como uma das materialidades significantes da composição visual da obra de arte de Angela. Mobilizamos centralmente a noção de materialidades significantes (LAGAZZI, 2017), além de nos apoiarmos em Didi-Huberman (1998), considerando que é a partir daquilo que nos olha que podemos simbolizar. Compreendemos, finalmente, que os sentidos se deslocam na passagem da fotografia para a obra de arte, que se produz a partir de outras materialidades significantes e discursivas, por um processo metafórico que interpela o sujeito artista material e simbolicamente.
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