CORPOS-MULHERES, CORPOS-FEMININOS
RESISTÊNCIA E CONFRONTO EM MEMES
DOI:
https://doi.org/10.59306/rcc.v18e1202341-53Palavras-chave:
Análise de Discurso, Corpos-mulheres, Corpos-femininos, Contragramáticas, MemesResumo
Neste estudo, amparadas teoricamente na Análise de Discurso pecheutiana, pretendemos analisar processos de produção de sentidos sobre os corpos-mulheres, corpos-femininos, tendo em vista a investigação sobre contragramáticas. Para tanto, selecionamos 6 memes publicados no Instagram Mona Ácida. Do Museu do Louvre, como Mona Lisa, para o ciberespaço, como Mona Ácida, há movimentos de sentidos e sentidos em movimento que abrem caminho para pensarmos na relação entre discursos, corpos e memes. Nos movimentos de análise, mostramos o funcionamento de uma textualidade seriada de traço imagético; depreendemos que ao mesmo tempo em que na composição dos memes funciona uma rede de memórias que sedimenta, regula e estabiliza sentidos sobre o “mesmo”, como corpo ideal(izado), com efeitos de assujeitamento/silenciamento/interdição, também há lugar para o “novo”, aquilo que desregula, desestabiliza e agita as filiações de sentidos. Há deslizes para efeitos de resistência/confronto à interpelação da ideologia dominante patriarcal, e, assim, as contragramáticas confrontam discursos normatizadores/reguladores sobre os corpos-mulheres, corpos-femininos.
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