A ESCRITA DO CORPO E O CORPO DA ESCRITA

REFLEXÕES SOBRE FORMAS CORPORAIS DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA NA LITERATURA E NO CINEMA

Autores

  • Ricardo Tiezzi PUC - SP
  • Daniel De Thomaz Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.59306/rcc.v18e22023%25p

Palavras-chave:

corpo, literatura, cinema, escrita, expressão

Resumo

Este artigo busca refletir sobre a presença do corpo na literatura, com algumas reverberações no cinema. Em geral, não nos interrogamos sobre a participação do corpo no ato criativo da escrita. Escrever tende a ser percebido como um ato reflexivo e mesmo espiritual, deixando ainda à sombra o que a escrita pode ter de sensorial, de fluxo orgânico em vez de matéria mental. Em um primeiro momento, estabelecemos a dicotomia entre a expressão via pensamento lógico ou via corpo pulsional em dois personagens: o músico Johnny, do conto O Perseguidor, de Cortázar, e o filho desgarrado André, da Lavoura Arcaica de Raduan. Esses corpos ficcionais nos servem como analogia para a mesma dicotomia subsumida no ato de escrita. Assim, trazemos dois autores que pensaram essa questão: Gilles Deleuze e José Gil. Intentamos que o artigo possa sugerir vias a serem exploradas e, quem sabe, imaginar novas formas de escrita.

Biografia do Autor

  • Daniel De Thomaz, Universidade Presbiteriana Mackenzie

    Prof. Dr. Daniel de Thomaz é professor em tempo parcial do curso de Jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie

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Publicado

2024-03-12

Edição

Seção

Artigos