A ESCRITA DO CORPO E O CORPO DA ESCRITA
REFLEXÕES SOBRE FORMAS CORPORAIS DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA NA LITERATURA E NO CINEMA
DOI:
https://doi.org/10.59306/rcc.v18e22023%25pPalavras-chave:
corpo, literatura, cinema, escrita, expressãoResumo
Este artigo busca refletir sobre a presença do corpo na literatura, com algumas reverberações no cinema. Em geral, não nos interrogamos sobre a participação do corpo no ato criativo da escrita. Escrever tende a ser percebido como um ato reflexivo e mesmo espiritual, deixando ainda à sombra o que a escrita pode ter de sensorial, de fluxo orgânico em vez de matéria mental. Em um primeiro momento, estabelecemos a dicotomia entre a expressão via pensamento lógico ou via corpo pulsional em dois personagens: o músico Johnny, do conto O Perseguidor, de Cortázar, e o filho desgarrado André, da Lavoura Arcaica de Raduan. Esses corpos ficcionais nos servem como analogia para a mesma dicotomia subsumida no ato de escrita. Assim, trazemos dois autores que pensaram essa questão: Gilles Deleuze e José Gil. Intentamos que o artigo possa sugerir vias a serem exploradas e, quem sabe, imaginar novas formas de escrita.
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