AUTORRETRATOS
O CORPO COMO LUGAR DO VISÍVEL E DO INVISÍVEL
DOI:
https://doi.org/10.59306/rcc.v18e12023121-133Palavras-chave:
corpo, identidade, superdotado, negro, discurso artísticoResumo
Este trabalho tem como objeto de estudo o processo de individualização e de identificação do sujeito urbano escolarizado superdotado no que diz respeito às artes. Tem como objetivo compreender como esse sujeito se individualiza, analisando produções de autorretrados de Pedro, um aluno superdotado da Cidade do Paranoá do Distrito Federal –DF. Trabalharemos com 3 pinturas, em que dadas determinadas condições de produção, pudemos observar uma repetição, que não significa o mesmo, e uma resistência movediça em que uma memória individual e coletiva se mostra no jogo da paráfrase e da polissemia. Ao construir e formular, artisticamente, um discurso identitário que é dele - e que também é de todos os Pedros: homens, jovens, negros, pobres, excluídos -, faz trabalhar um imaginário construído em uma formação social capitalista periférica, forjado em uma memória de um país colonizado, escravocrata, machista e, ao mesmo tempo, de luta e resistência.
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