Poesia modernista: gestos de ar e de pedra
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v0e02009227-234Palavras-chave:
Modernismo, Neo-colonial, Anacronismo, PoesiaResumo
Propõe-se uma discussão sobre que tipo de análise podemos empreender com o Guia de Ouro Preto (1938) e com o poema “Ouro Preto” (1940), ambos de Manuel Bandeira. A relação com o visual tanto do guia quanto do poema está marcada por um ponto de vista modernista frente à cidade colonial. As imagens ali figuradas não estão pensadas numa relação de ausência-presença, mas sim na possibilidade de fixarem-se como pedra monumental, como memória. A análise aqui empenhada propõe-se a interrogar sobre a respiração do tempo nas imagens das obras e também se propõe a descobrir as afinidades paradoxais entre o ar e a pedra, isto é, entre a atmosfera e a matéria daquela arte dita colonial, afinidades essas que reencenam as relações entre a dança e a sepultura do modernismo com a arte colonial, portanto, barroca.Downloads
Publicado
2009-12-22
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Artigos
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