Paixões amorosas, paixões políticas
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v7e22012312-326Palavras-chave:
Cinema, Nostalgia, Juventude, Amor, PolíticaResumo
Este ensaio pretende tomar parte nos estudos sobre as prolíficas relações entre cinema e nostalgia. Nele, proponho discutir em que medida o filme Les roseaux sauvages (1994), do diretor francês André Téchiné, delineia a juventude como um momento de abertura, intensificação e incerteza, ao situar os dramas e conflitos de seus personagens no contexto da França de 1962, durante os últimos desdobramentos da guerra pela independência da Argélia. A despeito da temática do filme e de seus traços potencialmente autobiográficos, busco argumentar que a nostalgia deveria ser aqui explorada menos na dimensão autoral do que através da revisitação de artefatos culturais, bem como nas articulações propostas entre amor, história e política. A nostalgia constitui uma estrutura complexa de múltiplas temporalidades sobrepostas na qual o espectador está necessariamente implicado. Nesse sentido, ela envolve um engajamento afetivo e uma resposta subjetiva que busco explicitar.Downloads
Publicado
2012-12-12
Edição
Seção
Cinema
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