As imagens como força

Autores

  • Raul Antelo

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v3e220081-8

Palavras-chave:

Imagem, Fotografia, Modernismo

Resumo

A partir da idéia de que as imagens são forças e não fatos ou formas, o ensaio elabora uma teoria da fotografia como o ocaso do sentido perseguindo as relações entre o contemporâneo e a imagem na antropofagia de Oswald de Andrade, em Marcel Mauss, Alfred Métraux, Georges Bataille, Murilo Mendes, Roland Barthes etc. Em seguida, refaz o percurso dos fotógrafos Horacio Coppola e Grete Stern para ilustrar um procedimento que se desvia do modernismo autonômico e letrado, lendo seus trabalhos como uma ficção sem autor, uma fulguração sem exterior, uma passagem instantânea do orgânico ao inorgânico, uma basculação entre obra e texto e um abandono da ação em favor da inoperância.

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Publicado

2008-12-01

Edição

Seção

Artigos