GASTOS AMBIENTAIS E NÍVEIS DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS NAS EMPRESAS DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (ISE) DA BM&FBOVESPA

Autores

  • Ana Cristina Silva Abreu Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Guilherme Luiz Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Bruno Menezes Galindro Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)
  • Altair Borgert Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Hans Michael van Bellen Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v5e12016267-290

Palavras-chave:

Gastos ambientais. Custos ambientais. Atividades potencialmente poluidoras. Índice de Sustentabilidade Empresarial.

Resumo

A presente pesquisa propôs a investigação de uma possível relação entre o nível de potencial poluidor das companhias consideradas sustentáveis e os seus gastos ambientais, a fim de verificar se estes gastos são, em média, maiores quando a companhia realiza atividades de maior impacto ambiental. Para tal, foram utilizadas as informações disponibilizadas nos relatórios financeiros referentes aos exercícios de 2012 e 2013 pelas empresas do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) 2014 consideradas poluidoras pela legislação brasileira. O gasto – aqui, considerado a soma dos custos e investimentos ambientais – realizado por cada empresa, relativizado em relação à sua receita líquida, foi exposto na forma de índice. Estes índices foram agrupados em função do seu nível de potencial poluidor para fins de comparação entre os grupos de médio e alto potencial poluidor. A partir da análise dos resultados obtidos através de teste de significância estatística, apurou-se que não há indícios suficientes para afirmar que os gastos ambientais são, em média, superiores quando a atividade realizada pela empresa possui maior potencial poluidor. Isso pode significar que a exigência legal e a responsabilidade ambiental das empresas independem do nível de poluição resultante da atividade econômica realizada, o que vai de encontro ao conceito de “dano ambiental zero” trazido pela revisão teórica do tema.

Biografia do Autor

  • Ana Cristina Silva Abreu, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
    Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Contabilidade (PPGC-UFSC).
  • Guilherme Luiz, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
    Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Contabilidade (PPGC-UFSC).
  • Bruno Menezes Galindro, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)
    Professor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) - Câmpus Gaspar
  • Altair Borgert, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

    Departamento de Ciências Contábeis da UFSC. Professor do
    Programa de Pós-Graduação em Contabilidade (PPGC-UFSC).

  • Hans Michael van Bellen, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

    Departamento de Ciências Contábeis da UFSC. Professor do
    Programa de Pós-Graduação em Contabilidade (PPGC-UFSC).

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Publicado

2016-05-12

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

GASTOS AMBIENTAIS E NÍVEIS DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS NAS EMPRESAS DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (ISE) DA BM&FBOVESPA. (2016). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 5(1), 267-290. https://doi.org/10.19177/rgsa.v5e12016267-290

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