SECAGEM DE COGUMELOS COMESTÍVEIS COMO PRÁTICA SUSTENTÁVEL

Autores

  • Davi Scharf Higino da Silva FURB
  • Thaynã Gonçalves Timm FURB
  • Tania Maria Costa UFSC
  • Cristiane Vieira Helm UFSC
  • Lorena Benathar Ballod Tavares FURB

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e02020830-846

Palavras-chave:

Basidiomicetos. Desidratação. Desenvolvimento sustentável. Lentinus crinitus.

Resumo

Resíduos sólidos agroindustriais, que podem gerar impactos negativos à sustentabilidade ambiental, são empregados como biomassa lignocelulósica para produção comercial de cogumelos comestíveis, um alimento de alta qualidade nutricional e terapêutica. No entanto, estes fungos comestíveis são altamente perecíveis e o processo de secagem apresenta-se como alternativa para sua armazenagem segura. Neste trabalho foram investigados os efeitos da temperatura de secagem (35°C e 55ºC) do micélio do fungo comestível Lentinus crinitus cultivado em meio sintético utilizando cinética de secagem. Curvas experimentais de secagem foram obtidas em períodos crescentes até a obtenção de massa constante, empregando estufa de circulação. Os micélios secos a 55ºC demandaram menor tempo de processo e, consequente, redução do consumo energético, sem comprometimento das funções biológicas do fungo. Os modelos matemáticos (Empíricos e Semi-empíricos) testados se ajustaram as curvas de ambas as temperaturas. Porém, os melhores ajustes foram o modelo Page para 35°C e o modelo Midilli para 55ºC. Com base nas equações dos modelos, os resultados indicaram que o tempo para secagem do fungo será de aproximadamente 70 minutos, nas condições geométricas da amostra empregada, quando realizado em temperaturas próximas de 55ºC.

Biografia do Autor

  • Davi Scharf Higino da Silva, FURB
    Discente de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química. Universidade Regional de Blumenau (FURB). E-mail: [email protected]
  • Thaynã Gonçalves Timm, FURB
    iscente de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Universidade Regional de Blumenau (FURB). E-mail: [email protected]
  • Tania Maria Costa, UFSC
    Doutora em Engenharia Química. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: [email protected]
  • Cristiane Vieira Helm, UFSC
    Doutora em Ciência de Alimentos (UFSC), Pesquisadora A da Embrapa Florestas - Colombo/PR. E-mail: [email protected]
  • Lorena Benathar Ballod Tavares, FURB
    Bolsista de Produtividade Desen. Tec. e Extensão Inovadora 1D. Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental. Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB). E-mail: [email protected]

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Publicado

2020-02-21

Como Citar

SECAGEM DE COGUMELOS COMESTÍVEIS COMO PRÁTICA SUSTENTÁVEL. (2020). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 9, 830-846. https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e02020830-846

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