PERCEPÇÃO AMBIENTAL E ADAPTABILIDADE AOS EFEITOS SOCIOAMBIENTAIS NAS COMUNIDADES RURAIS DO SEMIÁRIDO EM ANDORINHA, BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v7e42018496-514Palavras-chave:
Adaptabilidade humana. Ecologia humana. Gestão ambiental. Políticas Públicas.Resumo
A degradação do meio ambiente, não obstantes os apelos dos ambientalistas e demais segmentos da sociedade, constitui-se numa preocupação constante, e, em especial no nordeste, no semiárido que grandes áreas estão em processo de desertificação. Objetivamos com esse estudo verificar os recorrentes problemas ambientais na representação dos agricultores rurais, avivando a interferência da ação humana no ambiente do sertão baiano. Para obtenção dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas, aplicadas a 49 agricultores rurais, maiores de 18 anos, escolhidos em cada núcleo familiar. Para análise da representação dos impactos ambientais foi elaborada uma matriz escalar ponderada de acordo com os tipos de impactos antrópicos ou naturais. Identificou-se que a escassez de recursos hídricos aliados a degradação ambiental e as secas prolongadas foram os impactos relevantes das áreas, e que, embora sendo uma região com fortes dependências de uma mineradora, seus impactos não foram citados com relevância. A ocorrência de alteração da paisagem provocada pelo desmatamento da caatinga também foi apontada por 89, 8% dos entrevistados, motivados pela retirada da vegetação nativa para o plantio das palmas e capim buffel para alimentação dos animais criados à solta. Políticas públicas para convivência com o semiárido devem ser intensificadas, bem como as ações e reflexões que visem a valorização da natureza para as comunidades em geral.
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