ANÁLISE ESTATÍSTICA DA PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BRASILÉIA – ACRE, BRASIL

Autores

  • Diêgo Lima Crispim Universidade Federal do Pará/Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil http://orcid.org/0000-0003-1491-2636
  • Rodrigo Silvano Silva Rodrigues Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Artur Sales de Abreu Vieira Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Rafaela Nazareth Pinheiro de Oliveira Silveira Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
  • Francisco Carlos Lira Pessoa Universidade Federal do Pará - Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e22019104-122

Palavras-chave:

Testes não paramétricos, Variabilidade temporal, Regressão linear, Amazônia.

Resumo

A precipitação pluvial é bastante aceita por vários estudiosos como a variável climatológica mais importante na região tropical. Além disso, sua distribuição e comportamento no espaço e tempo podem influenciar de maneira extrema nas atividades humanas. Assim, este trabalho teve como objetivo analisar o comportamento e a tendência da precipitação mensal e anual registrada em uma estação pluviométrica, localizada no município de Brasiléia – AC. Os dados de precipitação empregado neste estudo foi obtido do banco de informações da Agência Nacional de Águas (ANA), referente ao período de (1981-2013). Logo, em posse dos dados foi feito uma análise através da estatística descritiva e para verificar a existência de tendência na série histórica foram aplicados os testes não-paramétricos de Mann-Kendall e Spearman. Os resultados obtidos demonstraram que a precipitação acumulada anual apresentou variabilidade durante o período analisado. O estudo em escala mensal evidenciou a existência de sazonalidade na precipitação, constituindo duas estações bem definidas, uma chuvosa que ocorre entre os meses de abril a outubro, e outra menos chuvosa que vai de maio a setembro. Os resultados obtidos pelo teste de Mann-Kendall (MK) e o teste t-Student bilateral indicaram que não existe tendência positiva ou negativa nos dados da estação estudada, ou seja, a série possui estacionariedade. Por meio do teste não paramétrico de Spearman, observou-se que a hipótese nula (H?) foi admitida, comprovando a ausência de tendência de aumento ou diminuição da precipitação para os intervalos de 30, 20 e 10 anos.

Biografia do Autor

  • Diêgo Lima Crispim, Universidade Federal do Pará/Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
    Graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Especialista em Educação Ambiental e Geografia do Semiárido- IFRN, Mestre em Sistemas Agroindustriais PPGSA /UFCG , com ênfase na linha de pesquisa em Gestão e Tecnologia Ambiental em Sistemas Agroindustriais. Doutorando em Engenharia Civil, com ênfase na área de Engenharia Hídrica.
  • Rodrigo Silvano Silva Rodrigues, Universidade Federal do Pará (UFPA)
    Engenheiro sanitarista e ambiental, mestrando no Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará
  • Artur Sales de Abreu Vieira, Universidade Federal do Pará (UFPA)
    Engenheiro sanitarista e ambiental, mestrando no Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará
  • Rafaela Nazareth Pinheiro de Oliveira Silveira, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
    Engenheira Civil (UNB), mestre em Geotecnia, aluna especial do doutorado no Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará, área Engenharia hídrica. Universidade Federal do Pará. Profa. da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
  • Francisco Carlos Lira Pessoa, Universidade Federal do Pará - Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental
    Engenheiro sanitarista, doutor em Engenharia de Recursos Naturais, professor da faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental e da Pós-graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará.

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Publicado

2019-06-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ANÁLISE ESTATÍSTICA DA PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BRASILÉIA – ACRE, BRASIL. (2019). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 8(2), 104-122. https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e22019104-122

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