ESTADO NUTRICIONAL DE CRYPTOSTEGIA MADAGASCARIENSIS SOB SOLOS SALINIZADOS E ESTRESSE HÍDRICO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v10e4202154-73

Palavras-chave:

Bioinvasora, Nutrição mineral, Salinização, Estresse hídrico.

Resumo

A salinidade do solo é comum, principalmente em áreas cultivadas, em regiões semiáridas no nordeste brasileiro que, aliado a longos períodos de estiagem, são responsáveis pela desertificação nessas áreas, favorecendo a degradação ambiental do solo frente às diversas condições adversas do ambiente salino, visto que, sob certas circunstâncias, torna-se difícil e/ou economicamente inviável manter baixo nível de salinidade no solo quando a água é salina e não temos uma alternativa sustentável ecologicamente. Apesar disso, algumas plantas invasoras como a C. madagascariensis, podem apresentar resistência à essas condições adversas. Neste
sentido, objetivou-se avaliar o estado nutricional de C. madagascariensis sob dois tipos de solos, salinidade do solo e diferentes regimes hídricos, no semiárido nordestino. O experimento foi conduzido em blocos casualizados (DBC), com
esquema fatorial de 4 x 4 x 2, correspondente à quatro níveis de salinidade do solo (0,3; 1,0; 2,0 e 4,0 dS m-1), quatro teores de umidade (20% da CC; 40% da CC; 70% da CC e 110% da CC) e dois tipos de solos (Neossolo Flúvico e Vertissolo), com 4 repetições, totalizando 128 amostras experimentais, conduzido em casa de vegetação, no semiárido nordestino. A salinidade do solo influenciou de forma negativa a qualidade ambiental dos solos, refletindo diretamente no meio ambiental pois, conforme resultados, as plantas jovens de C. madagascariensis ficam desequilibradas nutricionalmente com o aumento da salinidade e umidade simultaneamente nos dois tipos de solos estudados, ocasionando desequilíbrio nutricional causado pelos distúrbios na absorção, mas sem prejudicar o crescimento da espécie, sendo assim, a salinidade do solo pode ser um indicativo de degradação ambiental como desertificação, erosão do solo, perda de parte da vegetação entre outros.


Biografia do Autor

  • Francisco de Oliveira Mesquita, Instituto Nacional do Semiárido - INSA.
    Pesquisador do Instituto Nacional do Semiárido - INSA. Pós-Doutorado em agronomia. Dr. Em manejo de solo e água pela Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA.
  • Jailma dos Santos de Medeiros, Universidade Federal da Paraíba - UFPB.

    Doutora em Ciência do Solo, Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia-PB. Brasil.

  • Evandro Franklin de Mesquita, Universidade Estadual da Paraíba – UEPB.

    Professor Dr. e Pesquisador pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB.

  • Rafael Oliveira Batista, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).
    Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).
  • Alexandre Pereira de Bakker, Instituto Nacional do Semiárido - INSA.

    Pesquisador Titular do núcleo de solos. Instituto Nacional do Semiárido - INSA. Campina Grande - PB. Brasil.

  • Iara Almeida Roque, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.
    Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Horticultura Tropical - Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.
  • Rodrigo Santana Macedo, Instituto Nacional do Semiárido - INSA.

    Pesquisador do núcleo de solos.  Instituto Nacional do Semiárido - INSA. Campina Grande - PB. Brasil.

  • Erika Alves Graciano de Vasconcelos, Instituto Nacional do Semiárido - INSA
    Pesquisadora do núcleo de solos. Doutorado em Ciência do Solo.

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Publicado

2021-12-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ESTADO NUTRICIONAL DE CRYPTOSTEGIA MADAGASCARIENSIS SOB SOLOS SALINIZADOS E ESTRESSE HÍDRICO. (2021). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 10(4), 54-73. https://doi.org/10.19177/rgsa.v10e4202154-73

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