COMPARAÇÃO DE PROCESSOS E TIPOS DE 2ª GERAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS: UMA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL BRASILEIRO E PORTUGUÊS
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e32020255-281Palavras-chave:
Biomassa, Viabilidade Econômica, Gaseificação, Energia Renovável, Segunda Geração de Biocombustíveis.Resumo
Diante da relevância da exploração de recurso renovaveis no cenário mundial, este artigo analisa a viabilidade económica e a potencial produção de biocombustíveis (gás natural) a partir de recursos lignocelulósicos da biomassa residual de palha de cana-de-açúcar e biomassa resíduos florestais (BRF) no Brasil e em Portugal respectivamente. A rota de transformação baseou-se na gaseificação da biomassa em um gaseificador de leito circulante e ar atmosférico como agente oxidante. Os resultados evidenciam que, em termos lucrativos, o cenário brasileiro se mostrou mais atraente do que o português para uma fábrica de gaseificação autónoma. Já para uma fábrica anexa em uma indústria de papel e celulose, o cenário português se apresenta mais vantajoso. Contudo, tratando-se de disponibilidade de matéria-prima, o território brasileiro torna-se mais competitivo devido à extensa área de produção agricola. Essas pecuciliaridades demonstram que a transformação da biomassa residual em combustíveis avançados por meio da gaseificação ainda carece de investigação, fator este que limita os investidores privados a explorar essa rota. Por fim, sugerem-se maiores incentivos e medidas regulatórias para implementar o desenvolvimento de novas rotas de transformação de biomassa para biocombustíveis avançados.
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