REXISTÊNCIA DE COMUNIDADES TRADICIONAIS FRENTE ÀS INJUSTIÇAS AMBIENTAIS DAS AÇÕES DO COMPLEXO INDUSTRIAL PORTUÁRIO DE SUAPE-PE

Autores

  • Stevam Gabriel Alves Universidade Federal de Pernambuco
  • Afonso Feitosa Reis Neto Universidade Federal de Pernambuco
  • Solange Laurentino dos Santos Universidade Federal de Pernambuco
  • Cláudio Jorge Moura de Castilho Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e32019582-605

Palavras-chave:

Grandes Empreendimentos, Movimentos Sociais, Empoderamento, Mudança Social.

Resumo

As políticas desenvolvimentistas brasileiras têm como propósito a reprodução do capital, cuja justificativa está fundamentada no aumento de empregos através da instalação de grandes empreendimentos. Contudo, com a chegada dos megaprojetos, emergem situações de injustiças ambientais, muitas vezes em territórios de comunidades tradicionais devido à sua localização estratégica. É nesse contexto que está inserido o Complexo Industrial portuário de Suape (CIPS). O objetivo do artigo é analisar as injustiças ambientais reforçadas pela expansão do CIPS. A área de estudo compreende o território da comunidade Engenho Mercês. Como metodologia, foi utilizada a análise crítica do discurso, a fim de embasar os procedimentos metodológicos: revisão bibliográfica; visitas de campo; entrevistas; e registro fotográfico. Como resultado principal, o trabalho demonstrou que a chegada dos empreendimentos tem interferido na reprodução social das comunidades. É nesse sentido que os movimentos sociais têm atuado, identificando os problemas, articulando-se com as comunidades e empoderando-as.

Biografia do Autor

  • Stevam Gabriel Alves, Universidade Federal de Pernambuco
    Licenciado em Geografia pela UFPE, Graduando do curso de Gestão Ambiental do IFPE, Especialista em Gestão Territorial e Analise Ambiental pela FUNESO, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFPE. Atualmente é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFPE
  • Afonso Feitosa Reis Neto, Universidade Federal de Pernambuco
    Bacharel em Direito pela UFPE, Graduado no curso de Gestão Ambiental do IFPE, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFPE. Atualmente é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFPE. Professor Adjunto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do IFPI. Campus Corrente.
  • Solange Laurentino dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco
    Doutora pela Fundação Oswaldo Cruz/Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães. Professora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFPE. Recife, Pernambuco Brasil.
  • Cláudio Jorge Moura de Castilho, Universidade Federal de Pernambuco
    Doutor pela Université de la Sorbonne-Nouvelle Paris III em Geographie Aménagement du Territoire Urbanisme. Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFPE. Recife, Pernambuco Brasil.

Downloads

Publicado

2019-10-03

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

REXISTÊNCIA DE COMUNIDADES TRADICIONAIS FRENTE ÀS INJUSTIÇAS AMBIENTAIS DAS AÇÕES DO COMPLEXO INDUSTRIAL PORTUÁRIO DE SUAPE-PE. (2019). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 8(3), 582-605. https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e32019582-605

Artigos Semelhantes

1-10 de 519

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)