DESFLORESTAMENTO E EFICÁCIA DAS POLÍTICAS DE CONSERVAÇÃO: OS IMPACTOS DA METROPOLIZAÇÃO EM IRANDUBA, AMAZONAS
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v7e32018215-235Palavras-chave:
Análise Temporal. Sensoriamento Remoto. Gestão Ambiental. Legislação Ambienta. Amazônia.Resumo
A partir do ano 2000 o governo brasileiro criou as unidades de conservação como estratégia de redução do desmatamento. No entanto, com o constante processo de urbanização na Amazônia, essa estratégia nem sempre se mostra eficaz. Esse estudo tem como objetivo avaliar o desflorestamento no município de Iranduba antes e depois da criação da região metropolitana de Manaus, assim como avaliação da política de conservação existente no município com ênfase nas unidades de conservação, gestão ambiental e legislação. Para a realização da pesquisa foram realizados levantamentos bibliográficos e ferramentas de geotecnologias. Os resultados mostraram que o desflorestamento obteve um incremento elevado no período analisado, saltando de 16,7% da área total do município no ano de 1991 para 27,8% no ano de 2014. Das unidades de conservação existentes no município, a que mostrou maior eficácia na proteção dos recursos naturais foi a RDS Rio Negro que possui apenas 9,49% de área desflorestada no ano de 2014. Já a APA da Margem Direita do Rio Negro foi mais afetada pelo processo de antropização, tendo 46,25% de sua área classificada como desflorestada. O município de Iranduba vem sofrendo uma grande transformação da cobertura do solo e este processo foi intensificado com a criação da Região Metropolitana de Manaus. Os resultados podem ser importantes ferramentas de apoio aos tomadores de decisão do município.
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