MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS DO ESTUÁRIO DO RIO DAS CONCHAS (RN) PRÓXIMO A UMA UNIDADE DE EXTRAÇÃO DE SAL

Autores

  • Rogério Taygra de Vasconcelos Fernandes UFERSA
  • Jônnata Fernandes de Oliveira IFMA Campus Avançado Carolina
  • Raimunda Thyciana Vasconcelos Fernandes UFERSA
  • Aruza Rayana Morais Pinto UFERSA
  • Jean Carlos Dantas de Oliveira UFERSA
  • Louize Nascimento UFERSA

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e22019361-385

Palavras-chave:

Emissão de efluentes. Impactos ambientais, Produção de sal.

Resumo

A produção salineira no Rio Grande do Norte teve início em 1802, através da produção de sal marinho por evaporação solar. O Estado é o maior produtor no Brasil, isso é possível graças a combinação de fatores naturais, como as altas temperaturas, ventos secos, intensa evaporação e prolongada estação de estiagem. Embora gere emprego e renda para a população dos municípios produtores, deve-se reconhecer a existência de impactos ambientais negativos decorrentes dessa atividade, como a devastação de ecossistemas marinho e terrestre. Logo, é importante monitorar esses empreendimentos com intuito de determinar seus impactos ao meio e avaliar a eficiência de medidas mitigadoras. Assim, objetivou-se analisar as características físico-químicas e biológicas das águas do rio das conchas, Rio Grande do Norte, próximo a uma unidade de extração de sal. Entre janeiro e dezembro de 2015, foram encontrados os seguintes parâmetros: a evapotranspiração potencial superou em mais de 10 vezes a precipitação pluviométrica; a salinidade, as concentrações de cálcio e magnésio variaram em função do balanço hídrico; o pH manteve-se alcalino e variou pouco, mantendo-se dentro do limite; a temperatura apresentou homogeneidade térmica; a concentração de OD caracterizou o sistema como bem oxigenado; baseado na concentração de Clorofila a, o ambiente variou de oligotrófico a mesotrófico; a comunidade fitoplanctônica constituiu-se principalmente de Bacillariophyceae. A emissão de efluentes líquidos obedeceu aos critérios da licença ambiental do empreendimento e aos limites estabelecidos (CONAMA 430/2011). Conclui-se que não há indícios de impactos ambientais negativos decorrentes do empreendimento de extração de sal.

Biografia do Autor

  • Rogério Taygra de Vasconcelos Fernandes, UFERSA
    Engenheiro de Pesca e Civil, Doutorando em Ciência Animal
  • Jônnata Fernandes de Oliveira, IFMA Campus Avançado Carolina
    Graduado em Ciências Biológicas e Mestre em Ciências Naturais (Linha de Pesquisa: Diagnóstico e Conservação Ambiental) pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN. Doutor em Ciência Animal (Linha de Pesquisa: Produção e Conservação Animal no Semiárido) pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. Pós-Doutorado na área de Ciências Ambientais pela UERN. Atualmente é Professor Efetivo e Chefe de Pesquisa do Instituto Federal do Maranhão, Campus Avançado Carolina.Tem interesse nas áreas de Zoologia, Ecologia e Conhecimento Ecológico Local. Tem trabalhos publicados com a biodiversidade nos seguintes ambientes: Estuário, Manguezal, Semiárido, Caatinga e Pantanal. 
  • Raimunda Thyciana Vasconcelos Fernandes, UFERSA
    Zootecnista, Doutora em Ciência Animal
  • Aruza Rayana Morais Pinto, UFERSA
    Engenheira Agrônoma
  • Jean Carlos Dantas de Oliveira, UFERSA
    Biólogo, Douroando em Ciência Animal
  • Louize Nascimento, UFERSA
    Gestora Ambiental, Mestrada em Manejo de Solo e Água

Downloads

Publicado

2019-06-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS DO ESTUÁRIO DO RIO DAS CONCHAS (RN) PRÓXIMO A UMA UNIDADE DE EXTRAÇÃO DE SAL. (2019). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 8(2), 361-385. https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e22019361-385

Artigos Semelhantes

1-10 de 1276

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)