ANÁLISE DA POPULAÇÃO DE CAPIVARAS (HYDROCHOERUS HYDROCHAERIS) E SUA INTERAÇÃO COM USUÁRIOS DO SACO DA FAZENDA – ITAJAÍ, SC
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e1201944-59Palavras-chave:
Ambiente urbanizado, Capivara, Febre maculosa, Plano de manejoResumo
O convívio entre homens e capivaras em ambientes urbanizados pode acarretar em problemas para ambos, necessitando a criação de um plano de manejo. Desta forma, o estudo visa analisar a necessidade da elaboração de um plano de manejo em meio urbano na cidade de Itajaí – SC. Durante nov/14 a out/2015 foram analisadas flutuação e densidade populacional das capivaras, e aplicado questionários estruturados para avaliar a percepção das pessoas referente à presença das capivaras. Para saber a ocorrência de Febre Maculosa no município foi aplicada uma entrevista aos órgãos municipais. Ocorreram oscilações na média do número de capivaras durante um ano, com máxima de 20,5 ind/mês e mínima de 3,5 ind/mês, e o valor da densidade foi de 1,24 ind/ha. Dos entrevistados 57% acredita que a comunidade traz mais danos à capivara do que o contrário (51%). As pessoas reagiram positivamente quanto à presença de capivaras, sendo 82% contra a retirada dos animais do local. Não foram constatados casos de febre maculosa no município. Os resultados são indicativos que atualmente é necessário apenas um monitoramento da população de capivaras do Saco da Fazenda. Contudo, os dados poderão servir como ferramenta para a elaboração de um futuro plano de manejo no local, caso seja preciso.
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