ACUMULAÇÃO E REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA VIOLÊNCIA HOMICIDA EM ALAGOAS

Autores

Palavras-chave:

Coronelismo, Acumulação social da violência, Representação social

Resumo

A pesquisa debruçou-se na teoria da representação social e na teoria da acumulação social da violência, trazendo como hipótese a existência de resquícios de violência coronelista, somada à violência causada pelos grupos de extermínio e à violência institucionalizada, não deixando de observar também a permanência do estado de Alagoas com o pior IDH dentre os estados brasileiros, nos últimos dois censos do IBGE. O método utilizado foi o hipotético-dedutivo, qualitativo, quantitativo e revisão bibliográfica, uma vez que os dados das ocorrências dos crimes violentos intencionais no ano de 2019, contabilizados pela Secretaria de Segurança do Estado, foram analisados em buscar de investigar informações pertinentes às vítimas e às circunstâncias do crime, como o sexo e a idade da vítima, o bairro em que ocorreu o crime, a tipificação penal que foi atribuída e a forma empregada para consumação do crime. Conclui-se que a propagação da violência no estado de Alagoas advém de uma série de acontecimentos históricos violentos, juntamente com o crescimento desenfreado da população, os altos índices de vulnerabilidade, pobreza e a contribuição estatal para a existência de ambientes criminógenos.

Biografia do Autor

  • Bruno Cavalcante Leitão Santos, Centro Universitário Cesmac
    Doutor em Direito pela PUCRS; Mestre em Direito Público pela UFAL; Especialista em Direito Penal e Processual Penal pela UCDB; Líder do Grupo de Pesquisa "Sistema penal, democracia e direitos humanos" e pesquisador do Grupo "Direito, contemporaneidade e transformações sociais" junto ao CNPq; Professor no Centro Universitário Cesmac; Advogado e Conselheiro Nacional da Abracrim.
  • Francisco de Assis de França Júnior, Centro Universitário Cesmac
    Doutorando e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Portugal. Pós-graduado em Psicologia Jurídica e em Ciências Penais. Líder do Grupo de Pesquisa "Sistema penal, democracia e direitos humanos" e pesquisador do Grupo "Direito, contemporaneidade e transformações sociais" junto ao CNPq. Professor de Direito Penal e Criminologia no Centro Universitário CESMAC – Maceió/AL. Advogado.
  • Lara Amorim Secco, Centro Universitário Tiradentes - UNIT
    Graduanda no curso de Direito do Centro Universitário Tiradentes – UNIT/AL. Membra Associada do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM). Membra do Grupo de Estudos Avançados IBCCRIM/CESMAC (2020-21); Membra do Grupo de Estudos Ciências Criminais e Direitos Humanos IBCCRIM/UNIT (2020-21); Membra do Grupo de Pesquisa Biopolítica e Processo Penal.
  • Mirna Ludmila Lopes Castanha de Souza, Centro Universitário Cesmac

    Mestranda em Direito pelo CESMAC. Pós-Graduada em Direito Constitucional e Administrativo pelo CESMAC. Membro do Grupo de Estudos "Direitos Humanos, Democracia e Sistema Penal", vinculado ao CNPq.

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Publicado

2021-10-28

Edição

Seção

Artigos