O combate ao terrorismo internacional no Centro e Sul da Ásia: entre o intervencionismo estrangeiro e a regionalização de segurança

Autores

  • Edson José NEVES JÚNIOR Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Larlecianne PICCOLLI Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Resumo

RESUMO

O artigo propõe analisar como o combate ao terrorismo no Centro e Sul da Ásia tem alterado seu perfil ao longo dos últimos anos. A intervenção direta na Ásia meridional, no Afeganistão, já em fins de 2001, e as incursões nas áreas tribais afegão-paquistanesas, não são os únicos exemplos de ações contra organizações extremistas na região. Tem assumido papel destacado nesta tarefa as grandes potências do entorno, como Rússia, China e Índia, em decorrência da crise financeira de Washington, e também pelas vantagens oferecidas pelo projeto da regionalização e institucionalização da guerra ao terrorismo. Esta última pode ser evidenciada em uma série de acordos e criação deórgãos intergovernamentais recentes, o mais relevante deles a OCX  - Organização para Cooperação de Xangai. Em linhas gerais, ha dois projetos potencialmente concorrentes. O do intervencionismo estadunidense, que já demonstrou suas limitações e acena com a possibilidade de extinção. E o da institucionalização regional, comandada por Rússia, China e Índia, que tem uma concepção ampliada do radicalismo islamista, irrestrito ao Afeganistão, e das formas de combatê-lo, baseadas na não ingerência em assuntosinternos e na reconstrução ou fortalecimento dos Estados nacionais da Ásia meridional.

Palavras-chave: Terrorismo internacional na Ásia meridional, Organização de Cooperação de Xangai, Rússia, China.

 

RESUMEN

El artículo se propone analizar cómo la lucha contra el terrorismo en Centro y Sur de Asia ha modificado su perfil a lo largo de los años. La intervención directa en Asia Meridional, en Afganistán, a fines de 2001, y las incursiones en las zonas tribales afgano-paquistaní, no son los únicos ejemplos de acciones contra las organizaciones extremistas en la región. Las grandes potencias del entorno, Rusia, China e India, han asumido papel prominente en la tarea, eso debido a la crisis financiera en Washington y  también, por las ventajas que ofrece el proyecto de regionalización e institucionalización de la guerra al terrorismo. Esta última, se puede evidenciarla en los recientes acuerdos y creación de organismos intergubernamentales, de los cuales lo más relevante es la OCS  "“ Organización de Cooperación de Shanghái. En términos generales, existen dos proyectos que compiten en potencialidad. El intervencionismo de los EE.UU., que ya ha mostrado sus limitaciones e indica a la posibilidad de extinción. Y la institucionalización regional, dirigida por Rusia, China e India, la cual tiene una concepción amplia del radicalismo islámico, ilimitada al Afganistán, y de las maneras de combatirlo, embasada en la no injerencia en los asuntos  internos y en la reconstrucción o fortalecimiento de los estados nacionales de Asia Meridional.

Palabras-clave: Terrorismo internacional en Asia meridional, Organización de Cooperación de Shanghái, Rusia, China.

Biografia do Autor

  • Edson José NEVES JÚNIOR, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

    Doutorando em Estudos Estratégicos Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

    Mestre em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

    Especialista e Licenciado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

  • Larlecianne PICCOLLI, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

    Mestranda em Estudos Estratégicos Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS  .

    Bacharel em Relações Internacionais pela Faculdade América Latina/Montserrat.

    Bacharel em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul - UCS.

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Publicado

2011-12-17

Edição

Seção

Artigos