Tomadas de posição, formação e trabalho: acolhida e emancipação na gestão do CPCA

Autores

  • Leandro R. Pinheiro

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v2e3200944-62

Palavras-chave:

Tomadas de posição, Formação, Trabalho, Acolhida, Emancipação

Resumo

Este trabalho foi elaborado a partir de pesquisa realizada junto ao Centro de Promoção da Criança e do Adolescente (CPCA), organização com sede em região bastante empobrecida de Porto Alegre/RS, e que vem desenvolvendo programas sócio-educativos referenciados, sobretudo, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).  Visando analisar ‘como se posicionam os coordenadores da educação-assistência na busca da emancipação dos educandos?’, problematizo as narrativas construídas pelos trabalhadores da gestão da entidade pesquisada, abordando os depoimentos elaborados por estes acerca de suas relações com as crianças e adolescentes que acessam os serviços oferecidos à comunidade próxima. Tomo as contribuições de Morin (2001) sobre a noção de auto-eco-organização como referência epistemológica, articulando, ainda, a contribuições teóricas de Josso e Bourdieu. Neste sentido, procuro relacionar tomadas de posição observadas em campo, relativas às noções de ‘acolhida’ e ‘emancipação’, às características da formação construída no trabalho no locus de educação-assistência.

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Publicado

2009-06-30

Edição

Seção

Artigos