Ser ou não ser “país do futuro”, eis uma questão discursiva

Autores

  • Diego Vieira Braga Universidade Católica de Pelotas Escola de Educação Programa de Pós-graduação em Letras Pelotas, RS
  • Aracy Ernst Doutora em Letras/Linguística Aplicada. Professora do Programa de Pós-graduação em Letras.

Palavras-chave:

Análise de discurso, Discurso político, Interpretação, Imaginário, Desenvolvimento

Resumo

Neste artigo, analisamos um pronunciamento da Presidenta Dilma Rousseff que faz referência ao enunciado “Brasil, um país do futuro”, visto aqui como constituinte do imaginário nacional. Com base na análise de discurso de orientação em Michel Pêcheux, investigamos a memória e as relações de sentidos que emergem com a remissão ao enunciado. Trazendo reflexões como a de Orlandi (2012) sobre gestos de interpretação e de Castoriadis (1987) sobre desenvolvimento como significação imaginária, mostramos que o referido discurso, ao responder à suposta imagem negativa sobre o país construída pelo enunciado, perpetua tal representação, logo, o sentido, em uma só direção (política).

Biografia do Autor

  • Diego Vieira Braga, Universidade Católica de Pelotas Escola de Educação Programa de Pós-graduação em Letras Pelotas, RS
    Doutorando em Letras. Bolsista PROSUP/CAPES.
  • Aracy Ernst, Doutora em Letras/Linguística Aplicada. Professora do Programa de Pós-graduação em Letras.
    Universidade Católica de Pelotas Escola de Educação Programa de Pós-graduação em Letras Pelotas, RS

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Publicado

2015-10-22

Edição

Seção

Artigos de pesquisa