Papel, vida e acontecimento...
Palavras-chave:
Imprensa, Signo, Fabulação, Pós-estruturalismoResumo
O papel-imprensa se efetua como uma máquina que emite signos furiosamente, que faz ver e faz falar dentro de uma sintaxe dominante, forçando a pensar no jogo das representações e a reencontrar o que já estava dado. Expõe violentamente um tempo de morte marcado pela centralidade do sujeito no pensamento. Neste texto proponho explorar os conceitos de signo, acontecimento e fabulação de Gilles Deleuze para buscar deslocamentos no pensar o papel-imprensa. Ao desdobrar os signos – atualidade, velocidade, objetividade e veracidade – pela superfície do acontecimento emerge uma violência distinta, afirmativa, um esvaziamento das significações já dadas desses signos que abre para um devir-qualquer-coisa do papel. Possibilidades de que o papel-pesquisa encontre forças de vida pela fabulação.Downloads
Publicado
2012-02-13
Edição
Seção
Ensaios