Papel, vida e acontecimento...

Autores

  • Susana Oliveira Dias

Palavras-chave:

Imprensa, Signo, Fabulação, Pós-estruturalismo

Resumo

O papel-imprensa se efetua como uma máquina que emite signos furiosamente, que faz ver e faz falar dentro de uma sintaxe dominante, forçando a pensar no jogo das representações e a reencontrar o que já estava dado. Expõe violentamente um tempo de morte marcado pela centralidade do sujeito no pensamento. Neste texto proponho explorar os conceitos de signo, acontecimento e fabulação de Gilles Deleuze para buscar deslocamentos no pensar o papel-imprensa. Ao desdobrar os signos – atualidade, velocidade, objetividade e veracidade – pela superfície do acontecimento emerge uma violência distinta, afirmativa, um esvaziamento das significações já dadas desses signos que abre para um devir-qualquer-coisa do papel. Possibilidades de que o papel-pesquisa encontre forças de vida pela fabulação.

Biografia do Autor

  • Susana Oliveira Dias
    Doutora em Educação na área de Conhecimento Linguagem e Arte. Pesquisadora do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Coordenadora do Mestrado em Divulgação Científica e Cultural (Labjor-IEL-Unicamp)).

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Publicado

2012-02-13