Por meio da perspectiva teórico-metodológica da Análise de Discurso, este artigo reflete sobre o processo de ensino-aprendizagem de língua portuguesa no Brasil, detendo-se em uma prática recorrente de oposição ou de desarticulação da língua à gramática, matriz de um debate sobre ensinar ou não gramática na escola. Para refletir sobre a gramática como componente de ensino de língua portuguesa na educação básica, trabalham-se as condições de produção do ensino de língua na escola, buscando indícios históricos da desestabilização sofrida pelo saber-fazer a língua, bem como procura outro olhar à relação língua versus gramática, com vistas a contribuir para a formação do professor e ao debate sobre o tema, nos demais espaços em que ele for pertinente.
Biografia do Autor
Larissa Montagner Cervo, Universidade Federal de Santa Maria
Professora Adjunta do Departamento de Letras Vernáculas da UFSM, professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFSM e pesquisadora do Laboratório Corpus (PPGL/UFSM).
Verli Petri, Universidade Federal de Santa Maria
Professora Associada do Departamento de Letras Vernáculas da UFSM, professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFSM e pesquisadora do Laboratório Corpus (PPGL/UFSM).