DO FATO DA LÍNGUA NA CONSTITUIÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS:

ARQUIVO, MEMÓRIA E IMAGINÁRIO

Autores

Palavras-chave:

Políticas públicas, Língua, Imaginário, Arquivo, Memória

Resumo

Neste trabalho o objetivo é compreender como políticas públicas que envolvem línguas atuam na tessitura e na reafirmação da língua em sua ordem imaginária. Para tanto, vale-se de um arquivo em específico, o Banco de Políticas Públicas sobre Línguas no Brasil (BPL), cuja organização tem mostrado um funcionamento articulado entre a língua como condição material do discurso e a língua como objeto simbólico. Tomando como base a Análise de Discurso em sua articulação com a História das Ideias Linguísticas, assume-se as políticas públicas como textualizações político-normativas, e a partir delas trabalha-se o fato da língua (Pêcheux, 2010) na materialidade do arquivo, para depreender a forma como discursivamente as políticas (re)significam o referido imaginário.

Biografia do Autor

  • Larissa Montagner Cervo, Universidade Federal de Santa Maria

    Professora Associada do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal de Santa Maria. Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/UFSM). Pesquisadora do Laboratório Corpus – Laboratório de Fontes de Estudos da Linguagem. 

Downloads

Publicado

2024-04-27

Edição

Seção

Artigos