HIV E AIDS NA LITERATURA

UMA ANÁLISE DO DISCURSO DE PERSONAGENSDO ROMANCE O TRIBUNAL DA QUINTA-FEIRA

Autores

Palavras-chave:

Aids, Hiv, Biopolítica, Necropolítica, Resistência

Resumo

Este artigo, resultado de uma pesquisa qualitativa, tem como objeto passagens de um romance literário – O tribunal da quinta-feira – que envolvem as reações de personagens sobre questões relacionadas ao hiv e à aids. O objetivo é investigar se essas passagens mantêm o senso de naturalização de pessoas que vivem com hiv, associadas a relações ideológicas e de poder, ou se contribuem para uma mudança discursiva a fim de erradicar o estigma que desencadeia a discriminação e o preconceito. O estudo se baseia na abordagem teórico-analítica da Análise Crítica do Discurso, assim como nos conceitos de biopolítica e necropolítica. Os resultados depreendidos com os três primeiros personagens analisados sinalizam a reprodução de discursos violentos, em que pessoas que vivem com hiv são ‘deixadas – e feitas – para morrer’. Já com o narrador-personagem (que é um dos protagonistas), percebemos o contrário – discursos de resistência com relação aos discursos violentos.

Biografia do Autor

  • José Augusto Simões de Miranda, Universidade Federal de Santa Catarina

    Professor de Inglês. Doutor e Mestre em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

  • Débora de Carvalho Figueiredo, Universidade Federal de Santa Catarina

    Docente do Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários (PPGI) e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

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Publicado

2024-02-05

Edição

Seção

Artigos