QUANDO DIZER É PRODUZIR O OUTRO
Palavras-chave:
Discurso, Corporeidade, SubjetividadeResumo
Neste artigo, damos continuidade ao debate sobre produção de subjetividade realizado e nossa tese de doutorado[1] cujo foco é a natureza empresarial da prática discursiva denominada motivacional no âmbito do fisiculturismo. Explicitamos, argumentamos e demonstramos como as práticas discursivas capturam os corpos e produzem subjetividades. Com isso, colocamos em relevo o papel criador da linguagem e a solidificação de certos perfis de sujeito para manutenção de certas perspectivas de vida e de sociedade. Para realizar este percurso, respaldamo-nos em Michel Foucault (2010,2016), Suely Rolnik e Félix Guattari (2013), Grada Kilomba (2019), Dominique Maingueneau (1997, 2008) Bruno Deusdará e Décio Rocha (2018).