QUANDO DIZER É PRODUZIR O OUTRO

Autores

Palavras-chave:

Discurso, Corporeidade, Subjetividade

Resumo

Neste artigo, damos continuidade ao debate sobre produção de subjetividade realizado e nossa tese de doutorado[1] cujo foco é a natureza empresarial da prática discursiva denominada motivacional no âmbito do fisiculturismo. Explicitamos, argumentamos e demonstramos como as práticas discursivas capturam os corpos e produzem subjetividades. Com isso, colocamos em relevo o papel criador da linguagem e a solidificação de certos perfis de sujeito para manutenção de certas perspectivas de vida e de sociedade. Para realizar este percurso, respaldamo-nos em Michel Foucault (2010,2016), Suely Rolnik e Félix Guattari (2013), Grada Kilomba (2019), Dominique Maingueneau (1997, 2008) Bruno Deusdará e Décio Rocha (2018).


 

Biografia do Autor

Tatiana Jardim Gonçalves, Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro

É Doutora em Letras, com especialidade em Linguística (UERJ), Mestre em Estudos de Linguagem, com especialidade em Linguística (UFF), especialista em Língua Portuguesa (UFF) e licenciada em Letras-Português/ Literaturas pelo Centro Universitário Augusto Motta. É docente de Língua Portuguesa e Literatura na Rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro. Seu interesse se centra em corporeidade, produção de subjetividade e questões étnico-raciais sob a perspectiva da Análise do Discurso de base enunciativa.

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Publicado

2023-07-31

Edição

Seção

Artigos