Distância cultural e escolha do modo de entrada de empresas alemãs do setor automobilístico no Brasil

Autores

  • Gilberto Sarfati FGV-EAESP
  • Juliana Domingues da Sillva FGV EAESP

DOI:

https://doi.org/10.19177/reen.v6e12013134-159

Palavras-chave:

Distância cultural.Risco de investimento. Modos de entrada, Setor automobilístico

Resumo

Esta pesquisa tem o objetivo de analisar a relação estabelecida pela distância da cultura nacional entre Brasil e Alemanha e o modo de entrada escolhido por empresas alemãs ao penetrarem o mercado brasileiro, tendo como objeto de análise as empresas pertencentes ao setor automobilístico. Para o desenvolvimento deste trabalho, foram utilizadas pesquisas bibliográficas visando a entender as multinacionais e o processo de internacionalização, e, principalmente, a relação entre cultura nacional e a escolha do modo de entrada de empresas em mercados externos a partir de estudos de Kogut e Singh (1988) e Brouthers e Brouthers (2001), que serviram como base principal para o trabalho. A pesquisa de campo ocorreu em duas etapas: o envio de um questionário para as 30 empresas componentes da amostra e a condução de duas entrevistas semiestruturadas com uma empresa representante das montadoras e outra das autopeças, a fim de aprofundar os dados obtidos a partir do questionário aplicado.            Os resultados obtidos permitiram identificar uma relação fundamental entre a presença das montadoras no país e atração das empresas de autopeças para o mercado brasileiro, bem como a relação estabelecida pela entrada dessas empresas no país e o ciclo econômico, no qual o Brasil estava inserido na época. E, por fim, confirmar a relação existente entre a distância cultural, a percepção de risco de investimento e os modos de entrada, que presumem 100% de controle da operação pela empresa entrante.

 

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Publicado

2013-05-04

Edição

Seção

Artigos Científicos