CERVEJA COM CULTURA: A INOVAÇÃO ABERTA COMO FERRAMENTA DE MARKETING

Autores

  • Eduardo Roque Mangini Universidade Nove de Julho Instituto Federal de São Paulo
  • Fernando Henrique Brasil Rossini Universidade Nove de Julho
  • Ariane Santos Universidade Nove de Julho
  • André Torres Urdan Universidade Nove de Julho

DOI:

https://doi.org/10.19177/reen.v9e2201637-57

Palavras-chave:

Inovação Aberta, Marketing, Cervejaria.

Resumo

Este artigo analisou a implementação do projeto denominado Cerveja com Cultura, com base na Teoria da Inovação Aberta e Aspectos de Rotulagem Mercadológica. Por meio de um estudo de caso feito a partir de entrevistas com o proprietário da cervejaria e de alguns clientes, foram coletados dados a respeito da criação e dos resultados obtidos com a criação dos rótulos por artistas locais, bem como materiais de apoio, como quadros e bolachas de suporte para as cervejas. Os resultados apontam a relação entre Marketing e Inovação Aberta, e para a ampliação do número de rótulos de cervejas advindos do projeto.

Biografia do Autor

  • Eduardo Roque Mangini, Universidade Nove de Julho Instituto Federal de São Paulo

    Doutorando do PPGA da Universidade Nove de Julho

    Professor do Instituto Federal de São Paulo

  • Fernando Henrique Brasil Rossini, Universidade Nove de Julho

    Doutorando do PPGA da Universidade Nove de Julho

    Professor da Universidade Nove de Julho

  • Ariane Santos, Universidade Nove de Julho
    Mestranda do PPGA da Universidade Nove de Julho
  • André Torres Urdan, Universidade Nove de Julho
    Professor Doutor do PPGA da Universidade Nove de Julho

Referências

BRASIL. Lei N° 8.078 de 11 de setembro de 1990. Disponível em: <http://www.procon.al.gov.br/legislacao/CDC.pdf/view>. Acesso em: 29 jul. 2016.

CAMPOMAR, M.C. Do uso de “estudo de caso” em pesquisas para dissertações e teses em administração. Revista de Administração (RAUSP), São Paulo, v.26, n.3, p.95-97, jul./ago./set. 1991.

CARNEIRO, J. DE D. S., MINIM, V. P. R., CHAVES, J. B. P., SILVA, C. H. O., & REGAZZI, A. J. Opiniões e atitudes dos consumidores em relação a embalagens e rótulos de cachaça. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.30, n.3, p. 669–673. 2010.

CHESBROUGH, H. The Era of Open Innovation. MIT Sloan Management Review , v.44, n.3, p. 34-42. 2003.

CHESBROUGH, H. W. Open Business Models: How to Thrive in the New Innovation Landscape. Boston: Harvard Business School Press, 2006.

CHESBROUGH, H. Why bad things happen to good technology: new ideas take you only so far. Wall Street Journal , april 2007.

CHESBROUGH, H. Why Companies Should Have Open Business Models. MIT Sloan Management Review , v. 48, n.2, p.22-28, winter 2014.

DODGSON, M., GANN, D.; SALTER, A. The role of technology in the shift towards open innovation: the case of Procter & Gamble. R&D Management, v36, n.3, p.333–346. 2006.

GASSMAN, O.; ENKEL, E. Towards a theory of open innovation: three core process archetypes, Proceedings of the R&D Management Conference, Sesimbra, 2004.

GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n.2, p. 57-63, mar./abr. 1995a.

GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n.3, p. 20-29, mai./jun.1995b.

GRØTNES, E. Standardization as open innovation: two cases from the mobile industry, Information Technology & People, v. 22, n.4, p.367 – 381. 2009.

GUISSONI, L. A.; NEVES, M. F.; BONIZIO, R. C. Proposta de avaliação dos resultados do Programa de Comunicações de Marketing sob a perspectiva da criação de valor para as organizações. Revista Brasileira de Marketing, v. 9, n. 2, p. 137-165, 2010.

JEPPESEN, L. B.; MASKELL, P.; POWEL, W. Distributed Innovation. Stanford University, March 27 – 28, 2008.

KING, A.; LACKHANI, K. Using the open innovation to identify the best ideas. MIT Sloan Management Review. vol. 55, n.1, p. 40-49, 2013.

KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2006. xxii, 750 p.

LOPES, E. L.; SILVA, D. Modelos integrativos do comportamento do consumidor: uma revisão teórica. Revista Brasileira de Marketing, v. 10, n. 3, p. 3-23, 2011.

MARQUES, J. P. C. Closed versus Open Innovation: Evolution or Combination? International Journal of Business and Management, v.9, n.3, p. 196-203, 2014.

MATTAR, F. N. Gestão de produtos e serviços, marcas e mercados: estratégias e ações para alcançar e manter-se 'Top of Market'. São Paulo: Atlas, 2009. 442 p.

MESTRINER, F. A embalagem e as necessidades da sociedade humana, 2012. Disponível em: http://w3.maua.br/files/artigos/a-embalagem-e-as-necessidades-da-sociedade-humana.pdf

MONTEIRO, R. A.; COUTINHO, J. G.; RECINE, E. Consulta aos rótulos de alimentos e bebidas por frequentadores de supermercados em Brasília, Brasil. Rev Panam Salud Publica, v. 18, n. 3, p. 172–177. 2005.

NEVES, M. F.; CONEJERO, M. A. Uma contribuição empírica para geração de métodos de planejamento e gestão. Rev. Adm. (São Paulo), São Paulo, v.47, n. 4, p. 699-714, dez. 2012.

PEREIRA, J. M., BARBOSA, J. G. P., BOUZADA, M. A. C., FREITAS, A. S. Relação entre Inovação e Estratégia: um estudo de caso em uma empresa de TIC, Revista Eletrônica de Estratégia & Negócios. v.7, n.2, p.69-98, 2014.

PEREZ, C.; BAIRON, S. Comunicação & marketing: teorias da comunicação e novas mídias, um estudo prático. São Paulo: Futura, 2002. 212 p.

PHILIPPI, S. T.; RIGO, N.; LORENZANO, C. Estudo comparativo entre tabelas de composição química dos alimentos para avaliação de dietas. Rev. Nutr. PUCCAMP, v.8, n.2, p. 200–213, 1995.

PONTES, T. E.; COSTA, T. F.; MARUM, A.; BRASIL, A. L. D.; TADDEI, J. Orientação nutricional de crianças e adolescentes e os novos padrões de consumo: propagandas, embalagens e rótulos. Rev Paul Pediatr, v. 27, n.1, p. 99–105. 2009.

REED, R.; STORRUD-BARNES, S., JESSUP, L. How open innovation affects the drivers of competitive advantage: Trading the benefits of IP creation and ownership for free invention. Management Decision, v.50, n.1, p.58 – 73, 2012.

RODRIGUES, L. C.; FRANÇA, A. L.; HERINGER, B.H.F. Inovação Aberta e Inovação Distribuída em Empresa de Alta Tecnologia. In: XXVI Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2010, Vitória. Anais do XXVI Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. Rio de Janeiro: ANPAD, 2010. v. 1. p. 1-21.

SILVEIRA NETO, W. D. Avaliação visual de rótulos de embalagens. 2001. Disponível em: <http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/79920>. Acesso em:10 mar. 2016.

TRENTINI, A.; FURTADO, I.; DERGINT, D.; REIS, D.; CARVALHO, H. Inovação Aberta e distribuída, modelos diferentes de inovação? Revista eletrônica de estratégia e negócios. Florianópolis, v.5, n.1, p. 88-109, jan./abr. 2012.

URDAN, F.T.; URDAN, A.T. Gestão do Composto de marketing, 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2013, 473p.

VEGA-JURADO, J; JULIAO-ESPARRAGOZA, D; PATERNINA-ARBOLEDA, C. D.; VELEZ, M. C. Journal of Technology Management & Innovation. v.10, n., p85-90. 2015.

WEST, J., GALLAGHER, S. Challenges of open innovation: the paradox of firm investment in open-source software, R&D Management, v. 36, n. 3, p. 319-331. 2006.

WEST, J.; SALTER, A.; VANHAVERBEKE, W.; CHESBROUGH, H., Open Innovation: The next decade. Research Policy, v.43, n.5, p.805-811, 2014.

YIN, R. K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. Porto Alegre: Bookman, 2005. 212 p.

Downloads

Publicado

2016-09-01

Edição

Seção

Artigos Científicos