AMBIENTE COMPETITIVO E BARREIRAS DE ENTRADA ÀS DROGARIAS EM VOLTA REDONDA, RIO DE JANEIRO, BRASIL

Autores

  • Márcio de Carvalho Costa UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
  • Eduardo de Souza Lima

DOI:

https://doi.org/10.59306/reen.v15e1202235-58

Palavras-chave:

barreira de entrada, custo de transação, oligopólio, estratégia, rede de drogaria.

Resumo

O objetivo deste trabalho é investigar as implicações para os clientes das drogarias locais com a criação de barreiras de entrada estabelecidas para as grandes redes de drogarias. Com o uso de coletas de dados via levantamento documental, entrevistas semiestruturadas e observação participante, os resultados mostraram que as redes de drogarias locais ocuparam pontos importantes, saturando o volume de lojas por habitantes e elevando a barreira de entrada que uma rede de drogaria nacional precisa aplicar para entrar em um mercado local. Conclui-se que, durante o período analisado, houve incremento de benefícios sociais e aumento do poder de barganha.

Biografia do Autor

  • Márcio de Carvalho Costa, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
    Sou Mestre em Administração pela Universidade Federal Fluminense, especialista em Marketing pela Universidade Estácio de Sá e bacharel em Administração de Empresas pelo Centro Universitário de Barra Mansa. Atuei como profissional de vendas de multinacionais da indústria farmacêutica por 16 anos e atualmente estou ramo da indústria automobilística, desde 2016. Concentro meus esforços de pesquisa na área relacionada a Estratégias Competitivas, Governo; Desenvolvimento; e Desempenho de Empresas.
  • Eduardo de Souza Lima

    Mestre em Administração pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduado em Logística Empresarial: Gestão da Cadeia de Suprimentos pela Universidade Federal Fluminense e bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Federal Fluminense

Referências

ABDALLA, M. M., OLIVEIRA, L. G. L., AZEVEDO, C. E. F., GONZALEZ, R. K. (2018). Quality in qualitative organizational research: types of triangulation as a methodological alternative. Administração, Ensino e Pesquisa, 19(1), 66-98.

ABDALLA, M. M., OLIVEIRA, M. A. (2019). Pensamento estratégico, IO Design (Ed.), Administração Estratégica: da Teoria à Prática no Brasil, Atlas, São Paulo, SP.

APERTA, J., BORGES, A., CADILHA, D., DIMAS, F., DINIS, C., FEIO, J., FONSECA, O., GARCIA, M., MARQUES, F., RIBEIRO, J., RODRIGUES, C., SANTOS, C., TEIXEIRA, C., DIMITROVOVÁ, K. (2015). Compras centralizadas na saúde, Revista Portuguesa de Farmacoterapia, 7(4), 214-220.

BARDIN, L. (2011). Análise de Conteúdo, Editora Almedina, São Paulo, SP.

BARBOSA, C. A. P. (2019). Economia da estratégia, IO Design (Ed.), Administração estratégica: da teoria à prática no Brasil, Atlas, São Paulo, SP.

BESANKO, D., DRANOVE, D., SHANLEY, M., SHAEFER, S. (2012). Entrada e saída, Affonso, A. J. (Ed.), A Economia da Estratégia, Bookman, Porto Alegre, RS.

CAIN, J., PIASCIK, P. (2015). Are Serious Games a Good Strategy for Pharmacy Education? American Journal of Pharmaceutical Education, 79 (4), 1-6.

CAPANEMA, L. X. L., PALMEIRA FILHO, P. L. (2007). Indústria Farmacêutica Brasileira: Reflexões Sobre sua Estrutura e Potencial de Investimentos, BNDES, Rio de Janeiro, RJ.

CFF (2018), Dados 2018, recuperado em 30 abril, 2020, de http://www.cff.org.br/pagina.php?id=801&titulo=Ind%C3%BAstria+Farmac%C3%AAutica

COLEMAN, D., SUCAN, I., CHITTA, S., CORRELL, N. (2014). Reducing the barrier to entry of complex robotic software: a MoveIt! case study, Journal of Software Engineering for Robotics, 1(1), 1-14.

CRESCITELLI, E., GUIMARÃES, C. T., MILANI, G. F. (2006). Marketing de relacionamento aplicado ao varejo: uma proposta de programa de fidelização, Revista de Administração da UNIMEP, 4(1), 17-37.

DROGASIL. (2015). Nossa história. Recuperado em 10 agosto, 2020, de <http://www.drogasil.com.br/DrogasilEcommWeb/nossa_historia.do>

FEBRAFAR. (2018). Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias. Recuperado em 10 agosto, 2020, de https://www.febrafar.com.br/grandes-redes-versus-pequenas-farmacias/

FEBRAFARMA. (2012). Federação brasileira da indústria farmacêutica. Recuperado em 01 maio, 2019, de http://www.febrafarma.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Saude-e-a-industria-farmazeutica-em-debate.pdf

GEDAJLOVIC, E., CARNEY, M. (2017). Markets, hierarchies and families: toward a transaction cost theory of the family firm, Entrepreneurship Theory and Practice, 34(6), 1-48.

GIL, A. C. (2012). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, Atlas, São Paulo, SP.

GOMES, R., PIMENTEL, V., LOUSADA, M., PIERONI, J. P. (2014). O Novo Cenário de Concorrência na Indústria Farmacêutica Brasileira, BNDES, Rio de Janeiro, RJ.

GRANT, R. M. (2016). Contemporary Strategy Analysis: Text and Case Editions, Wiley, Chichester.

GROLLI, A., DEZORDI, T., ZAPAROLLI, M. A., BRIGHENTI, J., NIEDERLE, G. A., MOSCHETA, A. M. P. O. (2017). Plano de negócios para o ramo farmacêutico, em Zeni, E. (Ed.), PKP 2019: Anais Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Uceff Faculdades, Chapecó, SC, 194-220.

GUIMARÃES, R. (2018). A indústria farmacêutica e seus desafios, Cadernos do Desenvolvimento, 13 (23), 183-203.

IBGE. (2019). Instituto brasileiro de geografia e estatísticas, disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/volta-redonda/panorama (acessado em 19 de outubro de 2019).

IDE, E., MONTEIRO, J., FIGUEROA, N. (2016). Discounts as a barrier to entry. American Economic Association, 106(7), 1849-1877. DOI: 10.1257/aer.20140131

KIRAN, V., MAJUMDAR, M., KISHORE, K. (2012). Innovation in in-store promotions: effects on consumer purchase decision. European Journal of Business and Management, 4(9), 36-45.

KOTSIOS, P. (2014). A practical method for diagnosing the existence of industrial barriers to entry. Research in Applied Economics, 6(1), 1-15. DOI:10.5296/rae.v6i1.4643

KUPFER, D., HASENCLEVER, L. (2013). Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil, Elsevier, Rio de Janeiro, RJ.

LARIVIÈRE, V., HAUSTEIN, S., MONGEON, P. (2015). The oligopoly of academic publishers in the digital era, Plos One, 10(6), 1-19.

LIMA, V. A., RABELO, B. S. (2015). Monopólio ou oligopólio: contribuição ao debate. Recuperado em 29 abril, 2019, de http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/_ed833_monopolio_ou_oligopolio_contribuicao_ao_debate/

LUTZ, C. H. M., KEMP, R. G. M., DIJKSTRA, S. G. (2010). Perceptions regarding strategic and structural entry barriers, Small Business Economics, 35(1), 19-33. https://doi.org/10.1007/s11187-008-9159-1

MAXWELL, J. A. (2012). Qualitative Research Design: An Interactive Approach. Singapura: SAGE Publications. 232 p.

MCAFEE, P., MIALON, H. M., WILLIAMS, M. A. (2004). When we are sunk cost barriers to entry? Entry barriers in economic and antitrust analysis, AEA Papers and Proceedings, 94(2), 461-465.

MICHAELIDOU, N., SIAMAGKA, N. T., CHRISTODOULIDES, G. (2011). Usage, barriers and measurement of social media marketing: An exploratory investigation of small and medium B2B brands, Industrial Marketing Management, 40(7), 1153-1159.

NURSKI, L., VERBOVEN, F. (2016). Exclusive dealing as a barrier to entry? Evidence from automobiles, The Review of Economic Studies, 83(3), 1156-1188. https://doi.org/10.1093/restud/rdw002

OECD. (2005). Organisation for the economic cooperation and development. Barriers to entry, policy roundtables, Recuperado em 17 abril, 2019, de https://www.oecd.org/daf/competition/abuse/36344429.pdf

PEREIRA, A. P. G. (2018). Relacionamento com consumidor: um estudo de caso na drogaria Farmelhor, Caderno Profissional de Marketing, 6(1), 18-36.

PIBOONRUNGROJ, P., DISNEY, S. M. (2015). Supply chain collaboration in tourism: a transaction cost economic analysis, International Journal of Supply Chain Management, 4(3), 25-32.

PORTER, M. E. (1979). How competitive forces shape strategy, Harvard Business Review, 53(2), 137-145. https://doi.org/10.1007/978-1-349-20317-8_10

PORTER, M. E. (2008). The five competitive forces that shapes strategy, Harvard Business Review, 86(1), 78-97.

SAAB, R., RIBEIRO, R. (2001). Um Panorama do Varejo de Farmácias e Drogarias no Brasil, BNDES, Rio de Janeiro, RJ.

SCHIVARDI, F., VIVIANO, E. (2010). Entry barriers in retail trade, The Economic Journal, 121(551), 145-170. https://doi.org/10.1111/j.1468-0297.2009.02348.x

SEBRAE. (2017). Como montar uma drogaria. Recuperado em 01 maio, 2019, de http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar-uma-drogaria,fab87a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD

SILVA, N. C. S., SAMPAIO, L. G. (2016). Planejamento estratégico e controle gerencial no varejo farmacêutico: o papel do farmacêutico diante de um mercado mais competitivo, Única Cadernos Acadêmicos, 3(2), 1-35.

SOARES, W. B., WERNER, D., DOLCI, P. C. (2016). Merger as a growth strategy of business networks: a case study of a drugstore network, Revista Ibero-Americana de Estratégia, 15(1), 83-85.

TASCA, A. L., NESSI, S., RIGAMONTI, L. (2017). Environmental sustainability of agri-food supply chains: an LCA comparison between two alternative forms of production and distribution of endive in northern Italy, Journal of Cleaner Production, 140, 725-741. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2016.06.170

VEIGAS, E. Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida de em 15 de março de 2019.

WU, L. Y., CHEN, K., CHEN, P., CHENG, S. (2014). Perceived value, transaction cost, and repurchase-intention in online shopping: a relational exchange perspective, Journal of Business Research, 67(1), 2768-2776. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2012.09.007

Downloads

Publicado

2023-03-10

Edição

Seção

Artigos Científicos