PROPOSTA DE MODELO DE NEGÓCIO: “CLUBE DE CULTURA DE SALVADOR”

Autores

  • Paulo Antônio Fernandes Neto Instituto Federal da Bahia (IFBA)
  • Marcelo Santana Silva Instituto Federal da Bahia (IFBA)
  • Eduardo Oliveira Teles Instituto Federal da Bahia (IFBA)
  • Angela Machado Rocha Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Jerisnaldo Matos Lopes Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC)

DOI:

https://doi.org/10.19177/reen.v14e1202131-62

Palavras-chave:

Mercado Cultural, Teatro, Salvador, Modelo de Negócio, Canvas.

Resumo

O mercado cultural em Salvador clama por auxílio, diversos são os equipamentos culturais que se encontram praticamente abandonados, além disso, há uma ausência de mecanismos para formação de plateia para teatros, museus e exposições. O objetivo do estudo foi a elaboração de uma proposta de modelo de negócio para o mercado teatral em Salvador/BA. Para isso, foi realizado um levantamento do mercado cultural soteropolitano e com base na metodologia estratégica do Modelo de Negócio Canvas, propõe-se um modelo genérico ajustado às necessidades de mercado. Os resultados demonstram que as ações irão estimular o acesso à cultura, gerando emprego e renda.

Biografia do Autor

  • Paulo Antônio Fernandes Neto, Instituto Federal da Bahia (IFBA)

    Mestre em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT) - IFBA

  • Marcelo Santana Silva, Instituto Federal da Bahia (IFBA)

    Pós-Doutor em Engenharia Industrial e Doutor em Ciências, Energia e Ambiente (UFBA)

    Professor Permanente do Doutorado em Difusão do Conhecimento e do Mestrado em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT) do Instituto Federal da Bahia (IFBA)

  • Eduardo Oliveira Teles, Instituto Federal da Bahia (IFBA)

    Doutor em Engenharia Industrial.

    Professor Permanente do Doutorado em Difusão do Conhecimento e do Mestrado em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT) do Instituto Federal da Bahia (IFBA)

  • Angela Machado Rocha, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

    Doutora em Ciências, Energia e Ambiente. Universidade Federal da Bahia (UFBA)

    Professor Permanente do Mestrado em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT) da Universidade Federal da Bahia (UFBA)

  • Jerisnaldo Matos Lopes, Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC)

    Doutor em Desenvolvimento Regional e Urbano (UNIFACS)

    Professor Permanente do Mestrado em Bioenergia da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC)

Referências

AMATUZZI, B. D. Os namingrights e sua utilização em estádios. Migalhas. São Paulo, 2005.

ARAÚJO, S. R. R.; JOLY, F. D.; ROSA, C. B. (Orgs.) Intelectuais, poder e política na Roma Antiga. Rio de Janeiro: FAU, 2010.

ARAÚJO, A. A gênense da Vertigem: o processo de criação de O paraíso perdido. São Paulo: Perspectiva-Fapesp, 2011.

ATCA – ASSOCIAÇÃO AMIGOS DO TEATRO CASTRO ALVES.2º Relatório Trimestral de Prestação de Contas_ATCA/OSBA (Julho-Setembro 2018). Salvador. Bahia. 2018. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1lA00W91N6ORApYoiCUaTW4fHH26BayuB/view>. Acesso em: 10 de out. de 2018.

BAHIA. Lei Nº 9.431 de 11 de Fevereiro de 2005. Cria o Fundo de Cultura da Bahia - FCBA e dá outras providências. Casa Civil. Bahia. 2005. Disponível em:<https://governo-ba.jusbrasil.com.br/legislacao/85789/lei-9431-05>. Acesso em: 15 de jul. de 2018.

______.Lei Nº 7.015 de 09 de Dezembro de 1996. Dispõe sobre a concessão de incentivo fiscal para financiamento de projetos culturais, e dá outras providências. Casa Civil. Bahia. 1996. Disponível em:

<https://siic.cultura.ba.gov.br/pdfs/Lei_7015_de_09-12-1996_-_Criacao_FAZCULTURA_-_Com_Alts_de_2005_e_2010.pdf>. Acesso em: 06 de ago. de 2018.

BAHIA NOTÍCIAS. Antigo ICEIA passa por reforma e abrigará centro de formação e eventos.Bahia Notícias. Salvador. Bahia. 2018. Disponível em:<https://www.bahianoticias.com.br/noticia/217547-antigo-iceia-passa-por-reforma-e-abrigara-centro-de-formacao-e-eventos.html>. Acesso em: 10 de mai. de 2018

BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Brasília, DF: Senado, 1988.

_____. Decreto-lei nº 25,de 30 de novembro de 1937. Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Casa Civil. Rio de Janeiro. 1937. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Decreto_Lei_n_25_de_30_de_novembro_de_1937_pdf.pdf>. Acesso em: 24 de mar. de 2019.

_____. Lei nº 6.312, de 16, de dezembro de 1975. Autoriza o Poder Executivo a instituir a Fundação Nacional de Arte e dá outras providências. Casa Civil. Brasília. 1975. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1970-1979/L6312.htm>. Acesso em: 24 de mar. de 2019.

_____. Lei Nº 8.313, de 23 de Dezembro de 1991. Institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). Casa Civil. Brasília. 1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8313cons.htm>. Acessoem: 20 de jul. de 2018.

_____. Medida Provisória Nº 870, de 1º de janeiro de 2019. Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios. Casa Civil. Brasília. 2019. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv870.htm>. Acesso em: 24 de mar. de 2019.

CHESBROUGH, H.; ROSENBLOOM, R. S. (2002). The role ofthe business model in capturing value from innovation:evidence from Xerox Corporation’s technology spin-offcompanies. Industrial and Corporate Change, 11(3), 529-555. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1093/icc/11.3.529>. Acesso em: 08 de dez. de 2018

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2005.

FAZCULTURA.Fazcultura: acompanhamento e execução. 2017. Disponível em: <https://prodeboffice365-my.sharepoint.com/:x:/r/personal/coordenacao_fazcultura_cultura_ba_gov_br/_layouts/15/WopiFrame.aspx?docid=1bcb267986d534bc8a560c35e5f4dfede&authkey=Af_EyvP_7fafEBYQQBCFnhg&action=view>. Acesso em 12 de maio de 2018

FUNARI, P. P. Grécia e Roma: vida pública e vida privada. São Paulo: Contexto, 2011.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.

HOLLANDA, H. B. Cultura como recurso. Secretaria de Cultura do Estado da Bahia: Fundação Pedro Calmon. Salvador. Coleção Cultura, é o quê?. V. 5.52 p. 2012.

IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. População estimada. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Estimativas da população. 2018. Disponível em:

<https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html>. Acesso em: 12 de mai. de 2018.

KNECHTEL, M. R. Metodologia da pesquisa em educação: uma abordagem teórico-prática dialogada. Curitiba: Intersaberes, 2014.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1991.

LEIVA, J. Cultura e Esporte. Cultura em Salvador. Rio de Janeiro. 2015. Disponível em: <http://www.jleiva.com.br/files/cultura-em-salvador-apresentacao-mesa-1-comentada.pdf>. Acesso em: 26 de jul. de 2017.

_____. Cultura e Esporte. Cultura em Salvador. Atividades culturais: preferência. Rio de Janeiro. 2015. Disponível em: http://www.jleiva.com.br/files/cultura-em-salvador-apresentacao-mesa-2-comentada.pdf. Acesso em 27 de jun. de 2017.

_____. Cultura nas Capitais: como 33 milhões de brasileiros consomem diversão e arte. 1ª edição. Rio De Janeiro. 17 Street Produção Editorial. 2018.

MAGRETTA, J. Why business models matter. Harvard Business Review, 80(5), 86-92, 133. PMid:12024761. 2002. Disponível em:<https://hbr.org/2002/05/why-business-models-matter>. Acesso em: 12 de set. de 2018.

MONTESANTI, B.; BARSANELLI, M. L.; COZER, R.; MARTÍ, S. Com crise, setores da cultura se preparam para até 30% de cortes. Folha de São Paulo. São Paulo. 2015. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/03/1607658-com-crise-setores-da-cultura-se-preparam-para-ate-30-de-cortes.shtml?loggedpaywall#_=_>. Acesso em: 27 de fev. de 2018.

MORRIS, M.; SCHINDEHUTTE, M.; ALLEN, J. The entrepreneur’s business model: toward aunified perspective. Journal of Business Research, v. 58, n. 6, p. 726-735. 2005. Disponívelem: <http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.465.5076&rep=rep1&type=pdf>. Acesso em: 15 de out. de 2018.

ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS –. Declaração Universal de Direitos Humanos. Genebra. Suíça. 1948. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/declaracao/>. Acesso em: 15 de jun. de 2018.

OSTERWALDER, A. The Business Model Ontology a Proposition in a Design Cience Approach. Universite de Lausane, EcoledesHautesEtudesCommerciales, Lausane, 2004.

OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation: A Handbook for visionaries, Game Changers, and Challengers, OSF. John Wiley & Sons, Inc., Hoboken, New Jersey. 2009.

______. Business Model Canvas. Inovação em Modelos de Negócios: um Manual para Visionários, Inovadores e Revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.

PIMENTA, M. S. O quadro de modelo de negócios: um caminho para criar, recriar e inovar em modelos de negócios, 2015. Disponível em: <http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/be606c09f2e9502c51b09634badd2821/$File/4439.pdf>. Acesso em: 28 de ago. de 2018.

SALVADOR. Lei nº 9.174/2016. Dispõe sobre a criação do Programa de Incentivo à Cultura – Viva Cultura, e dá outras providências. Salvador. Bahia. 2016. Disponível em: <https://www.sefaz.salvador.ba.gov.br/Documento/ObterArquivo/1417>. Acesso em: 12 de set. de 2018.

SEBRAE. Cartilha. O quadro de modelo de negócios: Um caminho para criar, recriar e inovar em modelos de negócios. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae. Brasília – DF. 2013.Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/ES/Anexos/ES_QUADROMODELODENEGOCIOS_16_PDF.pdf>. Acesso em: 15 de set. de 2018.

SPINOLA, N. D.; MARINHO, I. C. A. Cenário Do Teatro Baiano. Revista de Desenvolvimento Econômico – RDE - Ano XVIII – V. 3 - N. 35 - Dezembro de 2016 - Salvador, BA – p. 834 – 859. Disponível em: <https://revistas.unifacs.br/index.php/rde/article/view/4600/0>. Acesso em: 15 de nov. de 2018.

TEECE, D. J. Business Models, Business Strategy and Innovation. Long Range Planning, 43(2-3), pp.172–194. 2010. Disponívelem: <https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S002463010900051X>. Acessoem: 12 de jan. de 2019.

TIMMERS, Paul, Electronic Commerce: Strategies and Models for Business-to-Business Trading. USA.Wiley Series in Information Systems. Paperback. 2001.

UNESCO. Declaração Universal Sobre A Diversidade Cultural. 2002. Disponível em: <https://www.oas.org/dil/port/2001%20Declara%C3%A7%C3%A3o%20Universal%20sobre%20a%20Diversidade%20Cultural%20da%20UNESCO.pdf>. Acessoem: 09 de mai. de 2017.

ZOTT, C.;AMIT, R. Business model design: anactivity system perspective. Long Range Planning, 43(2-3), 216-226. 2010. IESE Business School, IESE Research Papers. Disponívelem: <http://dx.doi.org/10.1016/j.lrp.2009.07.004>.Acesso em: 10 jan. de 2017.

Downloads

Publicado

2021-06-22

Edição

Seção

Artigos Científicos