CROWDFUNDING EM PARQUES CIENTÍFICOS - TECNOLÓGICOS: ESTUDO DE CASO NO FEEVALE TECHPARK

Autores

  • Fábio Kossmann Universidade Feevale
  • Cristine Hermann Nodari Universidade de Caxias do Sul
  • Paola Schmitt Figueiró Universidade Feevale

DOI:

https://doi.org/10.19177/reen.v13e2202042-70

Palavras-chave:

Crowdfunding, Economia Compartilhada, Financiamento, Parques Científico-Tecnológicos, Feevale TechPark.

Resumo

O objetivo da pesquisa foi analisar o crowdfunding em parques científicos e tecnológicos a partir da percepção dos atores desse ambiente. Conduzido por meio de um estudo de caso no Feevale Techpark, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com gestores, mentores e empresas (incubadas e residentes), além de registros documentais e observação não participante. Percebeu-se que, apesar da recente inserção no Brasil, o crowdfunding pode ser concebido como um potencial alternativo na busca de recursos para startups e empresas incubadas em parques tecnológicos já que a ferramenta se alinha a diferentes características inovadoras desses ambientes e desburocratiza o processo de obtenção de recursos.

Biografia do Autor

  • Fábio Kossmann, Universidade Feevale
    Mestrando em Indústria Criativa
  • Cristine Hermann Nodari, Universidade de Caxias do Sul
    Doutora em Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Brasil e pela Universidade de Caxias do Sul, UCS, Brasil. Mestra em Administração pela Universidade de Caxias do Sul, UCS, Brasil. Especialista em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, FGV, Brasil. Atualmente é professora na área da administração.
  • Paola Schmitt Figueiró, Universidade Feevale
    Doutora em Administração

Referências

AMENDOMAR, A. D. A. O crowdfunding de recompensas como alternativa de capital empreendedor para EBTs no Brasil: um estudo descritivo-exploratório. 2015. 227 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, SP, 2011).

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ENTIDADES PROMOTORAS DE EMPREENDIMENTOS INOVADORES (ANPROTEC). ABDI. Parques Tecnológicos no Brasil: Estudo, Análise e Proposições 2007. Disponível em: <http://www.anprotec.org.br/ArquivosDin/estudo-parques_pdf_16.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2017.

ATTUEL-MENDES, L. Crowdfunding platforms for microfinance: A new way to eradicate poverty through the creation of a global hub. Cost Management, v. 28, n. 2, p. 38-47, 2014.

BANCO MUNDIAL. Brazil Country Profile 2009. Enterprise Surveys. 2009. Disponível em: <http://www.enterprisesurveys.org/~/media/GIAWB/EnterpriseSurveys/Documents/Profiles /English/Brazil-2009.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2018.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. 279 p.

BASSANI, G. G. Revolução do Consumo Colaborativo. 2016. 61 f. Projeto de pesquisa (Especialização em Gestão Estratégica de Negócios) – Unisinos, São Leopoldo, RS, 2016. Disponível em http://www.repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/6493/Giovanni%20Goulart%20Bassani_.pdf?sequence=1>. Acesso em: 24 out. 2016.

BELLEFLAMME, P.; Lambert, T.; SCHWIENBACHER, A. Crowdfunding: Tapping the Right Crowd. Journal of Business Venturing, v. 29, n.5, p. 585‐609, 2014.

Banco Interamericano de Desenvolvimento. Incentivos Fiscais à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Brasil: Uma avaliação das políticas recentes. Setembro, 2012.

BUENO, A.; TORKOMIAN, A. Financiamentos à inovação tecnológica: reembolsáveis, não reembolsáveis e incentivos fiscais. INMR - Innovation & Management Review, v. 11, n. 4, p. 135-158, 2015.

CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H.M.M; SZAPIRO, M. Arranjos e Sistemas Produtivos Locais e Proposições de Políticas de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico. Nota Técnica 27. Rio de Janeiro, dez. 2000.

CATARSE. Website da empresa. 2018. Disponível em: https://www.catarse.me. Acesso em: 10 out. 2018.

CNI. Confederação Nacional da Indústria. Financiamento a Inovação. O Estado da Inovação no Brasil 2016-2017. Brasília, 2016.

CORRÊA, M.M. Público alvo das ofertas públicas de títulos de dívida conversíveis em participação societária ofertados por meio de plataformas de equity crowdfunding. 2016. 50 f. Monografia (LLM em Direito dos Mercados Financeiro e de Capitais) - Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa. São Paulo, SP, 2016. Disponível em: http://dspace.insper.edu.br/xmlui/bitstream/handle/11224/1455/MARINA%20MENDES%20CORR%C3%8AA_Trabalho.pdf?sequence=1. Acesso em: 11 ago. 2018.

COSTA, B. G.. Procuram-se colaboradores, recompensa-se bem: a trama da colaboração nos sites de Crowdfunding. 2013. 100 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2013.

DE BUYSERE, K., GAJDA, O., KLEVERLAAN, R., MAROM, D., & KLAES, M. A Framework for European Crowdfunding. 2012. Disponível em: https://www.fundraisingschool.it/wp-content/uploads/2013/02/European-Crowdfunding-Framework-Oct-2012.pdf. Acesso em: 28 ago. 2017.

DEFFAINS-CRAPSKY, C.; SUDOLSKA, A. Radical innovation and early stage financing gaps: equity-based crowdfunding challenges. Journal of Positive Management, v.5, n.2, p. 3-19, 2014.

DE NEGRI, F., SQUEFF, F. H. S. Investimentos em P&D do Governo Norte-Americano: Evolução e Principais Características. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). 2014. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3317/1/Radar_36_Investimentos.pdf. Acesso em: 28 ago. 2017.

DE PAULA, H.; STARLING, D.; NASCIMENTO, J.; BARBOSA, F. Mensuração da inovação em empresas de base tecnológica. INMR - Innovation & Management Review, v. 12, n. 4, p. 232-253, 2015.

DIAMANDIS, P.; KOTLER, S. Abundância: O Futuro É Melhor do que Você Imagina. Editora Free Pass. Fevereiro, 2012.

DUBOIS, E.; SCHOR, J.; CARFAGNA, L. Connected Consumption: A sharing economy takes hold. Rotman Management Spring, p. 50-57, 2014.

EQUITYNET. Website da empresa. 2018. Disponível em: https://www.equitynet.com/. Acesso em: 12 out. 2018.

FEENEY, L; HAINES JR, G. H.; RIDING, A. L. Private investors' investment criteria: insights from qualitative data. Venture Capital: An international journal of entrepreneurial finance, v. 1, n. 2, p. 121-145, 1999.

FELITTI, G.; CORRÊA, E. S. O crowdfunding no Brasil: configuração de um canal midiático ou uma simples modalidade econômica?. Indústria da Comunicação no Brasil: dinâmicas da academia e do mercado. Rio de Janeiro: Intercom, p. 109-126, 2015.

FEVALE TECHPARK. Website da empresa. 2018. Disponível em: https://www.feevale.br/techpark/. Acesso em: 12 out. 2018.

FIGLIOLI, A; PORTO, G. S. Financiamento de parques tecnológicos: um estudo comparativo de casos brasileiros, portugueses e espanhóis. Revista de Administração, v. 47, n. 2, p. 290-306, 2012.

FREEMAN, C. Technology policy and economic performance. Editora Pinter Publishers London and New York. Londres, 1987.

GERHADT, T.E.; SILVEIRA, D.T. Métodos de pesquisa. Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf. Acesso em: 24 nov. 2017.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Disponível em: <https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011 /08/gil-a-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2017.

GIUGLIANI, E. Modelo de governança para parques científicos e tecnológicos no Brasil. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis, 2011. 310 p.

HENRIQUES, M. S.; LIMA, L. A. B. Os públicos fazem o espetáculo: protagonismo nas práticas de financiamento coletivo através da internet. Conexão-Comunicação e Cultura, v. 13, n. 25, 2014.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. PINTEC (Pesquisa de Inovação). 2011. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/multidominio/cienci a-tecnologia-e-inovacao/9141-pesquisa-deinovacao.html?edicao=17110&t=sobre. Acesso em: 14 nov. 2017.

IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Inovações, padrões tecnológicos e desempenho das firmas industriais brasileiras. Brasília. Maio de 2005. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3169. Acesso em: 12 fev. 2017.

JEGELEVICIUTE, S.; VALANCIENE, L. Crowdfunding: An Overview of Valuation Problems, 2014. Disponível em http://uir.ulster.ac.uk/30201/1/ECIE_2014_Proceedings_drop_box.pdf. Acesso em: 08 set. 2017.

JUSTO, G.D. Crowdfunding no Brasil. 2015. 44 f. Dissertação (Mestrado em Economia) – Universidade Federal de Pernambuco, CCSA, 2015. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17082/1/dissertacao.pdf. Acesso em: 17 jun. 2017.

KICKSTARTER. Website da empresa. 2018. Disponível em: https://www.kickstarter. com/help/stats?ref=global-footer. Acesso em: 17 maio 2018.

KIVA. Website da empresa. 2018. Disponível em: https://www.kiva.org/. Acesso em: 12 maio 2018.

MACHADO, F. G. Investidor Anjo - Uma Análise de Critérios de Decisão de Investimentos em Startups. Universidade de São Paulo (USP). São Paulo, 2015.

MANCHANDA, K; MURALIDHARAN, P. Crowdfunding: a new paradigm in start-up financing. In: Global Conference on Business & Finance Proceedings. Institute for Business & Finance Research, 2014. p. 369.

MARTINS C. M. R. As Estratégias do Uso do Solo Dos Municípios Na região do Vale do Rio do Sinos Para Atração de Empresas Inovadoras: Os casos dos parques tecnológicos Tecnosinos e Feevale Techpark, 2015. Disponível em: http://www.repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/4904/Cristina+Maria+dos+Reis+Martins_.pdf;jsessionid=359AA5D450E1C24084EE44893C2395CE?sequence=1. Acesso em: 26 out. 2017.

MEDEIROS, J.O. O papel do Crowdfunding no Desenvolvimento de projetos inovadores em Portugal. 2015. 51 f. Dissertação (Mestrado em Economia Monetária e Financeira) – Instituto Universitário de Lisboa, Portugal. Disponível em: https://repositorio.iscte.pt/bitstream/10071/10436/3/Dissertacao%20Juliana%20Final.pdf. Acesso em: 17 set. 2017.

MENDES, A. P. T.; JUNQUEIRA, C. A. Cartilha do investimento coletivo: orientações a investidores e gestores. Equity crowdfunding no Brasil hoje. 2016.

MILOUD, T.; ASPELUND, A.; CABROL, M. Startup valuation by venture capitalists: an empirical study. Venture Capital, v. 14, n. 2-3, p. 151-174, 2012.

MOLLICK, E. The dynamics of crowdfunding: An exploratory study. Journal of Business Venturing. janeiro de 2014. v. 29, p. 1-16. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jbusvent.2013.06.005. Acesso em: 27 jun. 2017.

OECD. Science, Technology and Industry Outlook. OCDE Publishing, Paris, 2014

OECD. Startup América Latina 2016: Construyendo un futuro innovador. OECD, Estudios del Centro de Desarrollo, 2016.

ORDANINI, A.; MICELI, L.; PIZZETTI, M.; PARASURAMAN, A. Crowd-funding: transforming customers into investors through innovative service platforms. Journal of Service Management, v. 22, n. 4, p. 443, 2011.

PRODANOV, C. C.; PETTEFI, A.; BOHRER, C. C.; MONZON, D. L.; BRUXEL, M. Nova Abordagem de Cooperação Inter-regional: caso FEEVALE TECHPARK. In: 26ª Conferência Anprotec de Empreendedorismo e Ambientes de Inovação, 2016, Fortaleza. Anais da 26ª Conferência Anprotec de Empreendedorismo e Ambientes de Inovação. Brasília: Anprotec, 2016. v. 1. p. 1-16.

PRODANOV, C.C.; FREITAS, C.E. Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa do Trabalho Acadêmico (2013). Disponível em: http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/E-book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf. Acesso em: 10 nov.2017.

SCHOR, J. Debating the sharing economy. Great Transition Iniciative. 2014. Disponível em: http://greattransition.org/publication/debating-the-sharing-economy. Acesso em: 24 fev. 2015.

SCHUMPETER, J.A. Teoria do Desenvolvimento Econômico. Tradução Maria Sílvia Possas. São Paulo: Nova Cultural, 1997. (Os Economistas).

SILVA, Vanessa Faria; SIMÕES, Janaina Machado. A FORMA ORGANIZACIONAL DAS PLATAFORMAS CROWDFUNDING. In: Anais do Congresso Brasileiro de Estudos Organizacionais. 2016.

SIQUEIRA, E. S.; DINIZ, E. H. Equity Crowdfunding no Brasil: Características dessa modalidade de investimentos, novos aspectos regulatórios e o perfil do investidor. XX SEMEAD (Seminário de Administração). Novembro, 2017. Disponível em: http://login.semead.com.br/20semead/arquivos/2237.pdf. Acesso em: 15 jan. 2018.

THECROWDDATACENTER. Categories Stats & Analytics. Showing Period 1st January 2014 - 4th October 2018. Disponível em: http://www.thecrowdfundingcenter.com/data/categories. Acesso em: 04 out. 2018.

VAKINHA. Website da empresa. 2018. Disponível em: https://www.vakinha.com.br/. Acesso em: 23 maio 2018.

VILLANOVA, A. L. I. Modelos de negócio na economia compartilhada: uma investigação multi-caso. Dissertação (Mestrado em Gestão Empresarial) - FGV - Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2015.

ZOUAIN M.S. Parques Tecnológicos Propondo Um Modelo Conceitual Para Regiões Urbanas: O parque Tecnológico de São Paulo. 2003. 261 f. Tese (Doutorado em Ciências na Área de Tecnologia Nuclear-Aplicações) – IPEN, Autarquia Associada à Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, 2003. Disponível em: http://pelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Desiree%20Moraes%20Zouain_D.pdf. Acesso em: 24 out. 2017.

Downloads

Publicado

2020-11-25

Edição

Seção

Artigos Científicos