AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DAS DIMENSÕES DE GESTÃO DE RISCOS EM CADEIA DE SUPRIMENTOS SOBRE O DESEMPENHO OPERACIONAL

Autores

  • Simone de Fátima Salmoria Universidade Regional de Blumenau - FURB Gradução em Engenharia de Produção.
  • Leomar dos Santos Fundação Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências Sociais e Aplicadas, Departamento de Administração,Blumenau, Santa Catarina
  • Luciano Castro de Carvalho Universidade Regional de Blumenau -FURB Programa de Pós-Graduaçao em Administração - PPGAD

DOI:

https://doi.org/10.59306/reen.v15e12022203-221

Palavras-chave:

Indústrias, Cadeia de Suprimentos, Desempenho Operacional, Gestão de Risco.

Resumo

As cadeias de suprimentos estão se tornando cada vez mais complexas e assim expostas aos riscos durante os processos. Visando prever e minimizar possíveis impactos causados por estes riscos, as organizações optam pelo gerenciamento de riscos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência das dimensões de gestão de risco em cadeias de suprimentos das empresas de médio e grande porte no estado de Santa Catarina sobre o desempenho operacional. Por meio da revisão de literatura foram definidas as dimensões de riscos como sendo: ambientes externos, infraestrutura, recursos, inovação e processos, demanda, suprimentos, estrutura e configuração, fluxo de informação/suporte à decisão e pessoas. A pesquisa foi realizada em um universo de 250 empresas, onde foi possível obter 85 respostas. Observou-se que do ponto de vista dos respondentes da pesquisa, as dimensões de riscos são importantes e relevantes, o que mostra a preocupação das empresas com possíveis impactos causados pela falta deste gerenciamento. Com a realização das análises estatísticas, verificou-se que mesmo sendo de grande importância, as dimensões de gestão de riscos não possuem impactos significativos no desempenho operacional.

Biografia do Autor

  • Leomar dos Santos, Fundação Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências Sociais e Aplicadas, Departamento de Administração,Blumenau, Santa Catarina
    É professor titular da Universidade Regional de Blumenau (FURB)Departamento de Administração, e Diretor da Atuação Empresarial Ltda, possui doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC (2008),mestrado em Administração pela Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB (1998)e graduação em Administração pela Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB (1989)

Referências

AGUIAR, E. C. Contribuição ao estudo do fator de risco no desempenho de organizações e cadeias de suprimentos. Tese de Doutorado. São Paulo: USP, 2010. 175 p.

BEAMON, B. M. Measuring supply chain performance. International Journal of Operations & Production Management, v.9, n.3, p.275-292, 1999. Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1999_A0589.PDF.

BLOS, M. F., Quaddus, M., Wee, H. M., & Watanabe, K. (2009). Supply chain risk management (SCRM): a case study on the automotive and electronic industries in Brazil. Supply Chain Management: An International Journal, 14(4), 247-252. http://dx.doi.org/10.1108/13598540910970072.

CHEN, Injazz J.; PAULRAJ, Antony. Towards a theory of supply chain management: the constructs and measurements. Journal of operations management, v. 22, n. 2, p. 119-150, 2004b.

CHRISTOPHER, M., & Lee, H. (2004). Mitigating supply chain risk through improved confidence. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, 34(5), 388-396. http://dx.doi.org/10.1108/09600030410545436.

CHOI, T. Y.; KRAUSE, D. R. The supply base and its complexity: implications for transaction costs, risks, responsiveness, and innovation. Journal of Operations Management, v. 24, p. 637-652, 2006.

CHOPRA, S; SODHI, M. S. Managing risk to avoid supply chain breakdown. MIT Sloan Management Review, v. 46, n. 1, 2004.

DANI, Samir. Predicting and managing supply chain risks. Supply Chain Risk, p. 53-66, 2009.

DRUCKER, P. Sociedade pós-capitalista. 2ª ed. São paulo: Pioneira, 1994.

FIESC. Guia da Indústria. Florianópolis: 2019.

FIESC. SC em dados. Florianópolis: Observatório FIESC, [2019]. Disponível em: https://www.observatoriofiesc.com.br/sc-em-dados.

FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.

GARVIN, D. A. Competing on the eight dimensions of quality. Harvard Business Review, [s. l.], v. 65, n. 6, p. 101-109, nov./dez. 1987. Disponível em: https://hbr.org/1987/11/competing-on-the-eight-dimensions-of-quality. Acesso em 28 out. 2019.

GHADGE, A., DANI, S., & KALAWSKY, R. (2012). Supply chain risk management: present and future scope. The International Journal of Logistics Management, 23(3), 313-339. http://dx.doi.org/10.1108/09574091211289200.

INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Helena Acácio Santini Pereira; Alessandro Bunn Bergamaschi. MANUAL DE GESTÃO DE RISCOS DO INPI: Versão 1, Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: http://www.inpi.gov.br/sobre/estrutura/manual-gestao-de-riscos-inpi.pdf. Acesso em: 23 out. 2019.

ISEG. O que é gerenciamento de riscos? Disponível em: <http://www.isegnet.com.br/siteedit/arquivos/12-3-o-que-e-gerenciamento-deriscos.pdf

GONÇALVES, M. A. Contribuição ao estudo dos processos de interdependência organizacional e tecnológica. Tese de Doutorado. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 1990, 181 p.

HALLIKAS, J.; KARVONEN, I.; PULKKINEN, U.; VIROLAINEN, V.; TUOMINEN, M. Risk management process in supplier networks. International Journal of Production Economics, v. 90, p. 47-58, 2004.

HAIR JR., J. F. et al. Análise multivariada de dados. Trad. Adonai Schlup Sant’Anna. Rev.

Maria Aparecida Gouvêa. 6. ed. Porto Alegre, Bookman, 688p. 2009.

HAIR JR., J. F. et al. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre:

Bookmam, 2005.

HULT, THOMAS M.; KETCHEN JR., DAVID; ADAMS, GARRY L.; MENA, JEANETTE. A Supply Chain Orientation e Balanced Scorecard Performance. Michigan State University. 01/2008.

JÜTTNER, U.; CHRISTOPHER, M.; PECK, H. Supply chain risk management outlining an agenda for future research. International Journal of Logistics, v. 6, n. 4, p. 197-210, 2003. <https://www.researchgate.net/publication/262438256_Models_for_risk_management_in_supply_chains_Review_analysis_and_guidelines_for_research>. Acesso em: 19 out. 2019.

KOUFTEROS, X. A.; VONDEREMBSE, M.; JAYARAM, J. Internal and external integration for product development: the contingency effects of uncertainty, equivocality, and platform strategy. Decision Sciences, v. 36, n. 1, p. 97-133, 2005.

KRALJIC, P. Purchasing must become supply management. Harvard Business Review, p. 109-117,1983. Acesso em: 22 out. 2019.

MENTZER, J. T.; DEWITT, W.; KEEBLER, J. S.; MIN, S.; NIX, N. W.; SMITH, C. D.; ZACHARIA, Z. G. Defining supply chain management. Journal of Business Logistics, v. 22, n. 2, p. 1-25, 2001.

NORRMAN, A.; JANSSON, U. Ericsson's proactive supply chain risk managemente approach after a serious sub-supplier accident. Internacional Journal of Physical Distribution & Logistics Management, v. 34, n. 5, p. 434-456, 2004.

PAIVA, E. L; CARVALHO JR, J. M.; FENSTERSEIFER, J. E. Estratégia de produção e de operações. Porto Alegre: Bookman, 2004.

PECK, H. Reconciling supply chain vulnerability, risk and supply chain management. International Journal of Logistics: Research and Applications, 2006.

SALLES JR., Carlos Alberto Corrêa; SOLER, Alonso Mazini; VALLE, José Angelo Santos

do; RABECHINI JR., Roque. Gerenciamento de riscos em projetos. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Editoria FGV, 2010.

SCHNEIDER, D. R. S.; Gervanutti, M. (2014), “Instruções básicas para a elaboração de mapa de riscos”, SESMT/UNICAM. < http://www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/view/1385/877>. Acesso em: 18 out. 2019.

SERPA, R. R. Gerenciamento de riscos ambientais. Desenvolvimento e Meio ambientes, n. 5, p. 101-107, 2001.

SILVA, L. Gestão de riscos em cadeias de suprimentos. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais, 2015, 209 p.

SINGHAL, P.; AGARWAL, G.; MITTAL, M. L. Supply chain risk management: review, classification and future directions. International Journal of Business Science and Applied Management, v. 6, n. 3, p. 15-42, 2011.

SLACK, Nigel. The manufacturing advantage. England: Management Books 2000 Ltd,

STOCK, J. R.; BOYER, S. L. Developing a consensus definition of supply chain management: a qualitative study. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, v. 39, n. 8, p. 690-711, 2009. Acesso em: 05 out. 2019.

TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987

WAGNER, S. M.; BODE, C. An empirical examination of supply chain performance along several dimensions of risk. Journal of Business Logistics, v. 29, n. 1, p. 307-325, 2008.

WARD, P. T. et al. Competitive priorities in operations management. Decision Sciences, [s. l.], v. 29, n. 4, p. 1035-1046, 1998. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1540-5915.1998.tb00886.x. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1540-5915.1998.tb00886.x.

WHEELWRIGHT, S.C. Manufacturing Strategy: Defining the Missing Link, Strategic Management Journal, vol.5, 1984.

ZSIDISIN, G. A.; SMITH, M. E. Early supplier involvement as a tool for reducing supply risk. In: Brindley, Clare. Supply Chain Risk. Hampshire: Ashgate, 2004.

Downloads

Publicado

2023-03-10

Edição

Seção

Artigos Científicos