MULAN: POSSIBILIDADES PARA UMA PEDAGOGIA DO IMAGINÁRIO INFANTOJUVENIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59306/rcc.v16e22021185-202

Palavras-chave:

Pedagogia do imaginário, Arquétipos, Imaginário Infantojuvenil

Resumo

As animações cinematográficas, para além do entretenimento, fazem parte de um universo cultural de formação dos sujeitos, permeando o imaginário de representações humanas nas relações sociais. Compostas por músicas marcantes e personagens emblemáticos, as animações da Disney podem se tornar caminhos para uma pedagogia do imaginário, visto que essa tecnologia do imaginário põe em evidência temas sociais caros à formação de jovens e crianças. Nesse sentido, analisando as tecnologias do imaginário e os arquétipos femininos que moldam a personagem Mulan, no filme homônimo (MULAN, 1998), buscou-se averiguar temas inspiradores para a pedagogia do imaginário infantojuvenil. Nesse intuito, por meio de um estudo bibliográfico de análise arquetípica, à luz da modalidade imaginário educacional, percebe-se que o papel feminino é atuante em todo o filme. Isso porque as atitudes de Mulan surpreendem e contrariam um conjunto de crenças marcadas pela tradição de uma sociedade patriarcal.

Biografia do Autor

  • Ana Angélica da Silva Andrade Dias, Universidade de Pernambuco
    Graduação em Pedagogia. Foi pesquiadora de Iniciação Científica - PIBIC, pelo CNPq.
  • Layara Karuenny Oliveira Silva Lima, Secretaria Municipal de Educação de Afrânio.
    Mestra em Educação pela Universidade de Pernambuco. Especialização em Letras - Língua Portuguesa e suas Literaturas e em Produção de Mídias para Educação On-line. Professora da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco e Coordenadora Setorial da Secretaria Municipal de Educação de Afrânio.
  • Geam Karlo-Gomes, Universidade de Pernambuco

    Professor do Programa de Pós-Graduação em Culturas Africanas, da Diáspora e dos Povos Indígenas - PROCADI e do Mestrado Profissional em Rede - PROFLETRAS, ambos da UPE. Líder do ITESI - Grupo de Pesquisa Itinerários Interdisciplinares em Estudos Sobre o Imaginário, Linguagens e Culturas (CNPq/UPE).

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Publicado

2022-03-16

Edição

Seção

Artigos