CORPO, NATUREZA E REGENERAÇÃO EM O AMANTE DE LADY CHATTERLEY, DE D. H. LAWRENCE
DOI:
https://doi.org/10.59306/rcc.v19e12024%25pPalabras clave:
Corpo, D. H. Lawrence, NaturezaResumen
Defensor do corpo como a única potência humana capaz de agir contra as adversidades socias, D. H. Lawrence foi categorizado, em toda sua obra, como “erótico”, principalmente em sua narrativa mais robusta, O amante de lady Chatterley. No entanto, as ambivalências do autor confundem pelo teor moralizante presente na narrativa. Apesar das cenas de sexo, há a mensagem pró-vida de união entre os amantes e de crença no ciclo vida morte-vida dos seres. Há uma vertente social apresentada paralelamente aos aspectos psicológicos dos personagens. Conforme analisamos neste trabalho, a construção de uma imagem positiva e afirmativa do corpo e sua relação com a natureza não é nova, mas renovada por Lawrence no século XX, conferindo-lhe novos sentidos para além da representação. Relativamente a esses aspectos, traçamos a relação do romance O amante de lady Chatterley com a filosofia de Spinoza, com a poética de Shakespeare e com o estudo de Bakhtin sobre o corpo e a natureza.
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