CORPO, NATUREZA E REGENERAÇÃO EM O AMANTE DE LADY CHATTERLEY, DE D. H. LAWRENCE

Autores/as

  • Roberta Flores Santurio Universidade Federal de Santa Maria
  • Sabrina Siqueira Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.59306/rcc.v19e12024%25p

Palabras clave:

Corpo, D. H. Lawrence, Natureza

Resumen

Defensor do corpo como a única potência humana capaz de agir contra as adversidades socias, D. H. Lawrence foi categorizado, em toda sua obra, como “erótico”, principalmente em sua narrativa mais robusta, O amante de lady Chatterley. No entanto, as ambivalências do autor confundem pelo teor moralizante presente na narrativa. Apesar das cenas de sexo, há a mensagem pró-vida de união entre os amantes e de crença no ciclo vida morte-vida dos seres. Há uma vertente social apresentada paralelamente aos aspectos psicológicos dos personagens. Conforme analisamos neste trabalho, a construção de uma imagem positiva e afirmativa do corpo e sua relação com a natureza não é nova, mas renovada por Lawrence no século XX, conferindo-lhe novos sentidos para além da representação. Relativamente a esses aspectos, traçamos a relação do romance O amante de lady Chatterley com a filosofia de Spinoza, com a poética de Shakespeare e com o estudo de Bakhtin sobre o corpo e a natureza.

Biografía del autor/a

  • Roberta Flores Santurio, Universidade Federal de Santa Maria

    Doutoranda em Letras na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Professora substituta de Literaturas Anglófonas na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

  • Sabrina Siqueira, Universidade Federal de Santa Maria

    Doutora em Estudos Literários no Programa de Pós-Graduação em Letras pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Estágio de Pós-Doutorado (PPGLetras/UFSM) com bolsa PDJ/CNPq.

Publicado

2024-09-25