Reflexões sobre o uso da nomenclatura “medicina tradicional” pela Naturologia

Autores

  • Fábio Leandro Stern Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.19177/cntc.v3e4201453-63

Palavras-chave:

Naturologia, Terminologia como assunto, Tradição, Medicina tradicional

Resumo

Objetivou-se com esse trabalho ampliar as discussões conceituais sobre a Naturologia, problematizando a questão do uso do termo tradicional aplicado às medicinas e práticas em saúde usadas por naturólogos no Brasil, questão essa que foi levantada no IV Fórum Conceitual de Naturologia, em 2013, mas que não foi aprofundada. Na primeira seção desse texto se fez uma revisão da literatura sobre o termo tradição. Na segunda parte se apresentaram os estudiosos contrários ao uso do termo medicinas tradicionais no Ocidente, as quais, grosso modo, declaram que o que é tradicional em outras partes do mundo não pode necessariamente ser considerado como tradicional no Brasil. Na terceira seção se apresentaram os argumentos favoráveis ao uso da terminologia, pautando-se na noção de eficácia simbólica de Lévi-Strauss e a característica de que as práticas não hegemônicas em saúde devolvem a dimensão simbólica ao processo de cura, o que as tornaria – e também a Naturologia, por si própria –, tradicionais.

Biografia do Autor

  • Fábio Leandro Stern, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

    Bacharel em Naturologia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).

    Especialista em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

    Mestrando em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

    Membro do Centro de Estudos de Religiões Alternativas no Brasil (CERAL) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

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Publicado

2014-06-06

Edição

Seção

Artigos originais