Musicoterapia em tempos de pandemia de COVID-19 no Brasil

levantamento da atuação dos musicoterapeutas em atendimentos remotos e presenciais

Autores

  • Leila Brito Bergold Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Cláudia Regina de Oliveira Zanini Universidade Federal de Goiás
  • Beatriz de Freitas Salles Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Marly Chagas Oliveira Pinto Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Gunnar Glauco de Cunto Carelli Taets Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Renato Tocantins Sampaio Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

Musicoterapia, Covid-19

Resumo

INTRODUÇÃO: Em 2020, devido ao surto do novo coronavírus, Emergência de Saúde Pública internacional, o Brasil sancionou a lei 13.979/20, considerando entre outras medidas para enfrentamento da Pandemia Covid-19, o distanciamento social. Neste cenário, a União Brasileira de Musicoterapia (UBAM), órgão nacional de orientação da prática profissional do musicoterapeuta, orientou as ações profissionais em documento que considera a ampliação do campo clínico do musicoterapeuta por meio de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) durante a Pandemia. Esta pesquisa visa levantar dados sobre a atuação dos musicoterapeutas brasileiros nos atendimentos presenciais e os realizados por meio de (TICs), para conhecer as adaptações realizadas para atender às novas demandas relacionadas à Pandemia. Este recorte enfoca atendimentos em instituições públicas e particulares. Objetivo: Descrever as principais mudanças ocorridas nos atendimentos de musicoterapia em instituições públicas e particulares durante a pandemia. MÉTODO: Pesquisa em andamento, conduzida por musicoterapeutas pesquisadores vinculados a três universidades federais brasileiras. Através de email e mídias digitais, foram enviados convites a musicoterapeutas de todo Brasil para responder formulário online sobre a atuação remota ou presencial durante a Pandemia. Os critérios de inclusão foram: Musicoterapeutas residentes e atuantes no Brasil que exerceram ou estão exercendo seu trabalho antes e durante a pandemia há pelo menos 2 anos. A pesquisa foi aprovada no CEP em 25 de setembro 2020, CAAE 380520.9.0000.5149. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Até o momento responderam 74 musicoterapeutas, 57 do sexo feminino e 17, masculino. A maioria dos participantes (56,76%) trabalha em instituições particulares e 43,24% em instituições públicas.

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Publicado

2022-12-07